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Shell amplia dividendos e inicia recompra de ações após disparada no lucro

As ações da Shell, negociadas em Londres, avançavam cerca de 4% nesta manhã, superando a performance de pares como BP e TotalEnergies

SHELL: a empresa arrematou o bloco Saturno em leilão do pré-sal realizado em 2018. / REUTERS/Marcos Brindicci (Marcos Brindicci/Reuters)

SHELL: a empresa arrematou o bloco Saturno em leilão do pré-sal realizado em 2018. / REUTERS/Marcos Brindicci (Marcos Brindicci/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de julho de 2021 às 13h06.

A petroleira Royal Dutch Shell ampliou seus dividendos e lançou um programa de recompra de ações de 2 bilhões de dólares nesta quinta-feira, após uma forte alta nos preços de óleo e gás ter impulsionado os lucros da empresa no segundo trimestre ao maior patamar em mais de dois anos.

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À medida que os resultados da indústria se recuperam do colapso na demanda por energia causado pela pandemia de coronavírus no ano passado, as concorrentes TotalEnergies e Equinor também anunciaram recompras de ações.

As ações da Shell, negociadas em Londres, avançavam cerca de 4% nesta manhã, superando a performance de pares como BP e TotalEnergies.

"Estamos hoje acelerando nossas distribuições aos acionistas, aumentando os dividendos e iniciando recompras de ações, ao mesmo tempo em que continuamos investindo para o futuro da energia", disse em comunicado o presidente-executivo da Shell, Ben van Beurden.

Os lucros ajustados da companhia avançaram para 5,53 bilhões de dólares, maior nível desde o quarto trimestre de 2018, superando a média das estimativas de analistas, de 5,07 bilhões de dólares, conforme dados fornecidos pela empresa.

Em igual período do ano anterior, a Shell havia registrado lucro de 638 milhões de dólares.

Além dos preços mais altos dos combustíveis, o aumento no lucro da divisão de marketing da Shell, que abriga a maior rede de postos de gasolina do mundo, também impulsionou os resultados, com um crescimento nas vendas de café e lanches.

A diretora financeira da Shell, Jessica Uhl, disse que a demanda global por combustíveis atingiu de 90% a 100% dos níveis pré-pandemia, mas que o consumo de combustível de aviação permaneceu fraco.

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