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PEC na CCJ do Senado, início da reunião do Copom, resgate da Eletrobras e o que mais move o mercado

PEC que deixa Bolsa Família de fora do teto de gastos começa a ser debatida nesta terça no Senado e deve ir ao plenário nesta quarta

Senador Marcelo Castro (esq.), autor da PEC da Transição; Davi Alcolumbre, presidente da CCJ no Senado, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Senador Marcelo Castro (esq.), autor da PEC da Transição; Davi Alcolumbre, presidente da CCJ no Senado, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (Waldemir Barreto/Agência Senado)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 08h00.

Última atualização em 6 de dezembro de 2022 às 08h18.

Bolsas internacionais operam no vermelho nesta terça-feira, 6, pelo terceiro dia consecutivo. Como pano de fundo seguem dados mais fortes que o esperado para a economia americana, o que tem alimentado as preocupações sobre os desafios do Federal Reserve (Fed) para conter a inflação.

Depois do payroll de sexta-feira, 2, ter revelado a criação de mais empregos que o projetado, dados de atividade voltaram a superar as expectataivas de investidores nos Estados Unidos. Para a próxima decisão do Fed, a aposta do mercado é de que a alta de juros será mais branda, mas crescem os temores de que as taxas permanecerão elevadas por mais tempo.

O que tem aliviado parte das preocupações são os índices de inflação dos Estados Unidos, que têm saído mais fraco. O próximo Índice de Preço ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), referente a novembro, será divulgado na véspera da decisão do Fed da semana que vem.

Incertezas sobre o cenário americano diante de dados de atividade mais forte derrubaram a bolsa brasileira em mais de 2% no último pregão. Mas as atenções de investidores locais devem estar cada vez mais no andamento da PEC da Transição no Congresso.

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Desempenho dos indicadores às 8h (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): - 0,00%
  • S&P 500 futuro (Nova York): - 0,04%
  • Nasdaq futuro (Nova York): + 0,15%
  • FTSE 100 (Londres): - 0,29%
  • DAX (Frankfurt): - 0,27%
  • CAC 40 (Paris): - 0,31%
  • Hang Seng (Hong Kong)*: - 1,28%
  • Shangai Composite (Xangai)*: +0,02%

CCJ do Senado debate PEC da Transição

A proposta que coloca o Bolsa Família fora do teto de gastos deve ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta terça.

A sessão que irá analisar a PEC na CCJ foi marcada para às 9h30. A votação do texto na CCJ, no entanto, deve ficar apenas para a manhã de quarta-feira, 7, com a PEC indo ao plenário da Senado já no período da tarde. Na casa, a PEC precisará ser aprovada em dois turnos para, só então, ser enviada para aprovação da Câmara.

A esperança do mercado é de que a PEC seja desidratada durante sua tramitação, reduzindo os impactos fiscais inicialmente previstos.

Leia mais: PEC da Transição começa a ser discutida nesta terça-feira na CCJ do Senado

Copom inicia reunião

Esta terça também marcará o início da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, com decisão de juros previstas para a noite de quarta. A manutenção da Selic em 13,75% é dada como certa, mas investidores esperam por sinais de como o colegiado tem avaliado os riscos fiscais e seus possíveis impactos nas taxas de juros.

Leia mais: Selic em 13,75%? O que esperar da última decisão do Copom do ano

Eletrobras

O Conselho da Eletrobras (ELET6) elaborou uma proposta para resgatar e cancelar as ações preferencias de classe A (ELET5). O preço de recompra do papel proposto foi de R$ 48,4502. A companhia informou que a proposta, que será avaliada em Assembleia Geral Extraordinária em janeiro, "visa à racionalização e a simplificação da sua base acionária, bem como a redução de custos de observância".

Além do resgate de ações, o Conselho da Eletrobras também pretende pautar em AGE a incorporação das ações de suas subsidiárias Furnas, CHESF, CGT Eletrosul e Eletronorte.

"Tal operação se justifica como sendo do interesse de todas as partes interessadas, haja vista que (...) possuem hoje agrupamento de acionistas minoritários que titularizam parcela diminuta do capital social votante dessas empresas. Nesse contexto, (...) é lógico e racional migrar para a base acionária da Eletrobras, a qual se encontra constituída em cima do formato de uma companhia aberta", afirmou a Eletrobras.

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