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Movida e CS Brasil, BTG, pesquisa de crédito e o que mais move o mercado

Bolsas europeias recuam em meio a temores de variante de coronavírus; futuros americanos permanecem próximos de níveis recordes

Movida | Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)

Movida | Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 28 de junho de 2021 às 07h04.

Última atualização em 28 de junho de 2021 às 07h56.

Os índices futuros de Nova York oscilam próximos de níveis recordes na manhã desta segunda-feira, 28, enquanto as bolsas da Europa recuam em meio a preocupações sobre as variantes da Covid-19. No Reino Unido, onde a variante delta começa a predominar, o índice FTSE 100 cai 0,7%, com ações ligadas à reabertura econômica entre as maiores quedas. Os papéis da IAG, da British Airways recuam mais de 4%. 

Como pano de fundo dos negócios, a maior confiança de que as pressões inflacionárias dos Estados Unidos são apenas temporárias. O otimismo contribui com a alta de ações de tecnologia. Nesta manhã, o futuro de Nasdaq, com maior concentração de empresas do setor, é destaque de alta, subindo 0,2% enquanto o Dow Jones cai 0,06%.

 No mercado de câmbio, o dólar registra leve queda contra moedas desenvolvidas e opera de forma mista contra divisas emergentes. No Brasil, o dólar vem de queda semanal de 2,6% e iniciará a semana a 4,938 reais. 

Pesquisa de crédito

Nesta manhã, o Banco Central irá divulgar seu relatório mensal de crédito referente ao mês de maio. Embora tenha pouco potencial de mexer com o preço dos ativos nesta sessão, o dado seguirá no radar do mercado, que irá analisar a dinâmica da alta de juros. 

De acordo com estimativas colhidas pela Bloomberg, a taxa de inadimplência de empréstimos pessoais deve ficar em 4%, enquanto o volume de crédito deve ter uma leve alta de 0,7% ante o crescimento de 0,5% do mês anterior. O resultado da pesquisa está previsto para sair às 9h30.

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Movida e CS Brasil

A Simpar (SIMH3) aprovou a cisão parcial da CS Brasil e a incorporação das ações  pela Movida (MOVI3). Com a operação, a Movida espera ter sinergia nas frentes de venda de seminovos, implementação e manutenção, flexibilidade de alocação de frotas em despesas administrativas. A expectativa é de que os ganhos de sinergia fiquem em 40 milhões de reais ao ano. 

BTG 

Em um movimento já esperado pelo mercado, o BTG Pactual (BPAC11, do mesmo grupo controlador da Exame) irá fazer o desdobramento de suas units de 3 para 1 em 30 de junho. Negociados a cerca de 118 reais, os papéis do banco têm o preço mais alto entre os que compõem o Ibovespa. Com o desdobramento, espera-se que o ativo tenha ainda mais liquidez.

Ambipar

Em meio a um plano agressivo de crescimento inorgânico, a Ambipar (AMBP3) fechou mais uma aquisição. Desta vez, a compra foi de 100% da Disal Ambiental Holding, que atua há 40 anos com soluções de gestão ambiental no Chile, Peru e Paraguai. O foco é a gestão de resíduos industriais, com tratamento e coleta de sólidos e líquidos perigosos. 

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