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Inflação nos EUA segue 'desconfortavelmente' alta, diz dirigente do Fed

Nos últimos 12 meses, o banco central americano manteve as taxas de juros em seu nível máximo em duas décadas para tentar devolver a inflação para sua meta de longo prazo de 2%

Agora, o parâmetro de inflação favorito do Fed está em 2,5% em 12 meses, muito abaixo do pico atingido em 2022 (AFP/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 10 de agosto de 2024 às 19h11.

A inflação nos Estados Unidos segue "desconfortavelmente"acima da meta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) apesar da evolução conseguida nos últimos meses, disse uma alta funcionária da entidade neste sábado (10).

"O progresso na redução da inflação em maio e junho é um avanço positivo", disse Michelle Bowman, que integra a junta de governadores do Fed, em uma conferência em Colorado Springs, segundo comentários redigidos previamente. "Mas a inflação segue desconfortavelmente acima da meta do comitê de 2%", acrescentou.

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Nos últimos 12 meses, o banco central americano manteve as taxas de juros em seu nível máximo em duas décadas para tentar devolver a inflação para sua meta de longo prazo de 2%, depois do aumento de preços registrado durante a pandemia de covid-19.

Agora, o parâmetro de inflação favorito do Fed está em 2,5% em 12 meses, muito abaixo do pico atingido em 2022, enquanto a economia americana continua crescendo e o mercado de trabalho viu-se um pouco enfraquecido na geração de vagas.

Nesse contexto, o presidente do Fed, Jerome Powell, sugeriu no fim de julho um primeiro corte nas taxas de juros em setembro, se os dados econômicos continuarem chegando como o esperado. Mas alguns membros do Fed têm sido mais cautelosos que outros na hora de vislumbrar reduções nos juros.

Apesar dos "riscos de alta", a governadora Bowman disse que ainda espera que a inflação se modere nos próximos meses, mas advertiu aos gestores de políticas que sejam pacientes "e evitem minar o progresso contínuo na redução da inflação reagindo exageradamente a um único dado".

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