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Ibovespa hoje: acompanhe o movimento da bolsa e dólar nesta terça-feira, 18

Índice é impactado pela forte aversão ao risco global e pelas incertezas com os valuations das big techs

Ibovespa: índice subiu 3% na semana passada (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: índice subiu 3% na semana passada (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 18 de novembro de 2025 às 10h51.

Última atualização em 18 de novembro de 2025 às 18h14.

O Ibovespa voltou a cair no pregão desta terça-feira, 18, após passar a maior parte do dia no negativo. Por volta das 16h, o principal índice acionário da B3 ainda ensaiava leve alta de 0,02% e chegou a superar os 157 mil pontos, mas retornou ao campo negativo e às 17h50, perto do fechamento, recuava 0,18%, marcando 156.705 pontos.

A sessão é novamente impactada pela aversão ao risco diante da cautela dos investidores sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos. Os operadores aguardam a volta dos dados após o maior shutdown da história dos EUA, com a divulgação de dados do mercado de trabalho nesta semana e uma sinalização dos dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

No pregão desta segunda, 17, o Ibovespa caiu 0,47%, fechando abaixo dos 157 mil pela primeira vez desde 10 de novembro.

As incertezas sobre os "valuations" e a alavancagem das big techs também pesaram nas negociações de hoje e levaram inclusive os principais índices de Nova York ao negativo. Às 16h44, o índice Dow Jones caía 0,62%, acompanhado pelo S&P 500, com recuo de 0,37% e 0,55% no Nasdaq. 

Os investidores também aguardam com cautela o balanço da Nvidia, que será divulgado nesta quarta, 19, e os dados de emprego dos EUA com o payroll, previsto para quinta, 20.

Mesmo diante da incerteza sobre o futuro da política monetária americana, o dólar oscila e, às 16h41, a moeda caía 0,26%, cotado a R$ 5,318.

O câmbio doméstico não acompanha o movimento do exterior, onde o dólar ronda a estabilidade, de acordo com o índice DXY, que mede a força da divisa contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos. A alta é de 0,03%.

As ações do setor bancário também pressionam o Ibovespa. Os papéis preferenciais, com prioridade no recebimento de dividendos, do Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) recuam 0,67% e 0,12%, respectivamente. A ordinárias, com direito a voto, do Banco do Brasil (BBAS3), cedem 1,64%.

As units do Santander (SANB11) também caem 0,09%, acompanhado pelas do BTG (BPAC11), com queda de 0,85%.

Bolsas desvalorizam no mundo com receio sobre techs

As bolsas asiáticas despencaram para mínimas de um mês nesta terça em meio a renovadas preocupações com as altas avaliações das empresas de tecnologia e às vésperas do balanço da Nvidia.

O índice Nikkei, do Japão, caiu 3,2%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, cedeu 3,3%. O Hang Seng, de Hong Kong, também fechou em queda de 1,7%, assim como os índices da China Continental: Xangai Composto caiu 0,8%, e o Shenzhen encerrou com baixa de 1,0%.

A queda foi acompanhada pelos principais índices de ações da Europa. O Stoxx 600 teve queda de 1,76% com o setor bancário e de tecnologia puxando as perdas. Já o FTSE 100, de Londres, caiu 1,27%, e o DAX, da Alemanha, cedeu 1,74%. O CAC 40, da França, recuou 1,86%, aos 7.967,93 pontos.

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