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Em meio à onda de demissões, Musk pede foco no futuro do Twitter

No evento, o bilionário, que adquiriu a plataforma por US$ 44 bilhões na última semana, expressou frustração com anunciantes que interromperam seus gastos na rede social

Elon Musk: começam as demissões (Creative Commons/Divulgação)

Elon Musk: começam as demissões (Creative Commons/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de novembro de 2022 às 17h38.

Última atualização em 4 de novembro de 2022 às 17h59.

No mesmo dia em que se iniciaram as demissões em massa no Twitter, 4 de novembro, Elon Musk pediu para as pessoas se concentrarem no futuro da rede social e não apenas no presente, durante conferência de investimentos em Nova York.

No evento, o bilionário, que adquiriu a plataforma por US$ 44 bilhões na última semana, expressou frustração com anunciantes que interromperam seus gastos na rede social e com a queda de receita que se seguiu.

Segundo o empresário, o Twitter não fez alterações em suas operações de moderação de conteúdo que justificassem a saída dos anunciantes, o que ele atribui a pressões de grupos ativistas.

"Fizemos o nosso melhor para apaziguá-los e nada está funcionando", disse ele sobre os grupos ativistas. "Esta é uma grande preocupação e, francamente, um ataque à Primeira Emenda", fala ao fazer referência ao instrumento jurídico americano que protege a liberdade de expressão.

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O Twitter sofreu "uma queda maciça na receita" por causa dos anunciantes que reduziram o uso da plataforma de mídia social, disse Musk.

Enquanto isso, cerca de 50% da força de trabalho do Twitter foi atingida por demissões, de acordo com um e-mail enviado durante a noite para um dos afetados nos EUA, e que foi visto pelo Wall Street Journal.

O Twitter tinha mais de 7,5 mil funcionários no início deste ano, de acordo com um documento regulatório.

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