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Dólar testa nova máxima mas perde força e fecha estável com leilões do BC e declarações de Lira

De acordo com o presidente da Câmara, reforma tributária e projetos do pacote fiscal devem ir a votação hoje

Dólar: moeda chegou a encostar nos R$ 6,20, mas foi a declaração de Lira que teve o maior impacto sobre a cotação (halduns/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 17h42.

O dólar à vista registrou uma leve alta de 0,04% nesta terça-feira, fechando a R$ 6,0961, após oscilar entre R$ 6,0581 e R$ 6,2073 durante o dia. A moeda americana, que atingiu um novo recorde intradia de R$ 6,2073 pela manhã, desacelerou sua alta no decorrer do dia, influenciada por medidas do Banco Central e pelo anúncio do presidente da Câmara, Arthur Lira.

A moeda americana vem numa série de altas nos últimos dias, refletindo a apreensão do mercado acerca da questão fiscal e o avanço do pacote de corte de gastos do governo federal. Nesta terça-feira, a pressão foi também alimentada pela demanda por dólares para remessas de fim de ano das empresas.

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Em resposta ao movimento do mercado, o BC realizou dois leilões de dólares à vista, injetando um total de US$ 3,287 bilhões no mercado, o que ajudou a moderar a alta do câmbio.

Mas foi mesmo a declaração de Lira que teve o maior impacto sobre a cotação. O presidente da Câmara anunciou que colocaria em votação, ainda nesta terça-feira, a regulamentação da reforma tributária e o primeiro dos três projetos do pacote fiscal. "Não estou garantindo a aprovação, mas vamos votar", afirmou Lira, o que ajudou a estabilizar o dólar e zerar sua alta do dia.

No mercado futuro, o dólar para janeiro caiu 0,82%, cotado a R$ 6,1080, enquanto, no exterior, o índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana frente a outras divisas, subia 0,08%, para 106,945 pontos.

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