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Dólar hoje: fechou em alta de mais de 1% com previsão de cortes de juros nos EUA

A moeda americana fechou em alta com a previsão de corte de juros nos EUA e especialistas preveem o dólar fechando o ano em R$ 5

(AFP/AFP)
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 4 de dezembro de 2023 às 09h44.

Última atualização em 4 de dezembro de 2023 às 17h27.

O dólar hoje, 04, fechou em alta de1,39% a R$4,948, com a previsão de cortes de juros nos Estados Unidos que estimulou a busca por ativos mais arriscados, com ênfase em investimentos em países emergentes. O Brasil experimentou benefícios significativos, observando um aumento de 12,54% no Ibovespa em novembro.

Enquanto os especialistas preveem o dólar fechando o ano em R$ 5, ele concluiu o último pregão abaixo de R$ 4,90. O aumento do apetite ao risco, motivado pela expectativa de juros mais baixos nos Estados Unidos, também se reflete no mercado de criptomoedas.

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Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em alta, a R$ 4,948. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,050. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,70% a R$4,880.

Cotação do dólar

Dólar comercial

Dólar turismo

O que move o mercado?

  • Entrada de estrangeiros, impulsos mercado brasileiro: Expectativa de cortes de juros nos EUA leva a busca por ativos arriscados, beneficiando o Brasil, com o Ibovespa subindo 12,54% em novembro. Entrada expressiva de estrangeiros, investindo cerca de R$ 21 bilhões na bolsa, com destaque para novembro como o mês de maior influxo de capital externo no ano. Dólar, previsto para fechar o ano a R$ 5, encerra último pregão abaixo de R$ 4,90, refletindo o apetite ao risco.
  • Bitcoin novo patamar: Motivado pelo otimismo de cortes de juros nos EUA, o Bitcoin sobe cerca de 3%, superando US$ 42.000, atingindo o nível mais alto em vinte meses. Criptomoeda acumula mais de 150% de valorização, com especialistas prevendo potencial retorno de US$ 50.000 e possíveis novas máximas nos próximos meses. O Radar do mercado inclui o ‘halving’ previsto para o próximo ano, que reduzirá pela metade o ritmo de emissões de novos Bitcoins, impactando a oferta.
  • Desafios econômicos no setor de tecnologia: CEO do Spotify, Daniel Ek, anuncia programa de lay-off para dispensar 17% dos trabalhadores, movimentos redução de custos. Aproximadamente 1.500 funcionários deverão ser demitidos, enquanto as ações do Spotify sobem pouco mais de 1% no pré-mercado. Embora os investidores financeiros sejam otimistas, a economia real enfrenta desafios, exemplificados pelas decisões de corte de custos no setor de tecnologia.

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

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