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(Craig Hastings/Getty Images)
Redatora
Publicado em 5 de dezembro de 2023 às 09h41.
Última atualização em 5 de dezembro de 2023 às 17h20.
O dólar hoje, 05, fechou em queda de 0,45% a R$4,925, com o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil que apresentou um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores, totalizando R$ 2,741 trilhões em valores correntes, segundo dados do IBGE. Este resultado superou as expectativas do mercado, que prevê uma queda entre 0,2% e 0,4%.
No cenário internacional, os índices de ações operam sem uma direção clara, após as recentes altas. O foco está nas perspectivas de quando o Federal Reserve iniciará o ciclo de corte de juros. Dados robustos de atividade econômica e emprego nos EUA contradizem as estratégias mais otimistas de um novo ciclo começando no primeiro trimestre de 2024. Os Índices de Gerente de Compras (PMIs) e os números de oferta de empregos JOLTs, programados para o meio-dia ( horário de Brasília) nesta terça-feira, serão acompanhados de perto. As projeções indicam uma oferta de 9,3 milhões de vagas em outubro no JOLTs, abaixo dos 9,553 milhões do mês anterior, enquanto os PMIs devem ficar acima da marca dos 50 pontos, diminuindo a expansão da atividade.
O dólar comercial hoje opera em queda, a R$ 4,925. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,946. Na última segunda-feira, a moeda americana fechou em alta de 1,39% a R$4,948.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
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