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Dólar hoje: fechou em alta após divulgação da ata do Fed

A moeda americana fechou em alta com ata do Fed, véspera de feriado nos EUA e de olho no cenário fiscal brasileiro

 (Nelson A Ishikawa/Getty Images)

(Nelson A Ishikawa/Getty Images)

Ana Cardim
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 22 de novembro de 2023 às 09h46.

Última atualização em 22 de novembro de 2023 às 17h15.

O dólar hoje, 22, fechou em alta de 0,07% a R$ 4,901, após a divulgação da ata mais recente do Federal Reserve (Fed), registrou uma postura continuamente restritiva em relação aos juros até que a inflação anual nos Estados Unidos atinja a meta de 2%.

Os mercados apresentam menor volume de negócios devido ao feriado do Dia de Ação de Graças amanhã (23) nos Estados Unidos, seguido pela Black Friday na sexta-feira.

No mercado doméstico, investidores permaneceram atentos às negociações políticas em torno do cenário fiscal, com o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, propondo um projeto para evitar cortes de até R$ 30 bilhões em despesas no próximo ano.

Leia também: Black Friday: quais são os direitos do consumidor? Conheça 6!

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em alta, a R$ 4,901. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,030. Na última terça-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,96% a R$ 4,898.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,902
  • Compra: R$ 4,901

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,107
  • Compra: R$5,030

      O que move o mercado?

      • Dados Econômicos dos EUA: Números de pedidos de bens protegidos de outubro serão divulgados, impactando as perspectivas para as políticas do Federal Reserve e os títulos americanos. Prevê-se uma queda de 3,1%, influenciando a demanda do consumidor e as taxas de inflação.
      • Empresas de Tecnologia: Sam Altman, CEO demitido da Open AI, é reconduzido ao cargo após protestos e ameaças de demissão de 600 funcionários da Microsoft. A Microsoft apresenta nível alto no pré-mercado.
      • Balanço da Nvidia: As ações da Nvidia sobem no pré-mercado após divulgar receita do terceiro trimestre de US$ 18,12 bilhões, superando as expectativas. O lucro também superou as estimativas, ficando em US$ 4,02 por ação, refletindo o forte crescimento na transição para a computação acelerada e IA generativa.

        Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

        dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

        Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

        Por que o dólar turismo é mais caro?

        cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

        Por que o dólar cai?

        Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

        Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

        Quais os impactos da queda do dólar?

        A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

        • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
        • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
        • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.
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