DÓLAR: perspectiva de cortes de juros nos EUA pode ajudar a frear a alta da moeda / Thomas Trutschel/Getty Images (Thomas Trutschel/Getty Images)
Analista de SEO
Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 09h53.
Última atualização em 3 de janeiro de 2024 às 18h53.
O dólar hoje, 3, fechou estável a R$ 4,914, com mercado reagindo à ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), sinalizou que tem observado uma desaceleração na atividade econômica dos Estados Unidos e ainda destaca que o nível da taxa de juro por lá está no 'pico' — ou próximo dele.
O dólar comercial hoje fechou estável, a R$ 4,914. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$ 4,938. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em alta de 1,28% a R$ 4,915.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: