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Dólar hoje 8/8: fecha com leve alta com ata do Copom e exterior negativo no radar

Agência Moody's cortou a nota de bancos regionais, reacendendo temores sobre o setor no exterior

Dolar (Gary Cameron/Reuters)

Dolar (Gary Cameron/Reuters)

Ana Cardim
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 8 de agosto de 2023 às 11h35.

Última atualização em 8 de agosto de 2023 às 17h08.

O dólar fecha perto da estabilidade nesta terça-feira, 8. A moeda americana fechou com leve alta de 0,06% a R$ 4,897, tendo no radar a divulgação da ata da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e o cenário internacional desfavorável ao risco. Nos Estados Unidos, a agência de classificação de risco Moody's cortou a nota de dez bancos regionais, reacendendo as preocupações com o sistema bancário americano. Ontem, o dólar fechou em alta de 0,40% a R$4,894.

Quanto está o dólar hoje?

dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 4,897. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$ 5,000. Na última segunda-feira, a moeda era negociada a R$ 4,894.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,895
  • Compra: R$ 4,897

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,092
  • Compra: R$ 5,000

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

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