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Dividendos da Petrobras, inflação da zona do euro, prévia do PIB e o que mais move o mercado

Bolsas internacionais sobem nesta manhã, com investidores reagindo aos dados da inflação da Zona do Euro

Mercado:dividendos da Petrobras e prévia do PIB devem movimenta a bolsa brasileira (Illustration by Budrul Chukrut/SOPA Images/LightRocket via/Getty Images)

Mercado:dividendos da Petrobras e prévia do PIB devem movimenta a bolsa brasileira (Illustration by Budrul Chukrut/SOPA Images/LightRocket via/Getty Images)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 16 de junho de 2023 às 07h20.

Última atualização em 16 de junho de 2023 às 08h12.

As bolsas internacionais iniciam esta manhã desta sexta-feira, 16, em alta. Os futuros americanos sobem, com investidores mudando o foco da decisão do Federal Reserve para os novos dados da economia americana que serão divulgados. 

Ontem, os principais índices dos Estados Unidos subiram. O Nasdaq subiu 1,15% e o S&P 500 teve alta de 1,22%. Com a reação positiva a pausa do Fed ao aperto monetário, o S&P 500 caminha para registrar seu melhor desempenho semanal desde março de 2023, enquanto o Nasdaq pode ter a sua oitava semana consecutiva de alta.

Na Europa, as bolsas sobem com investidores ainda digerindo o aumento de juros do Banco Central Europeu e a sinalização que novas altas ainda podem acontecer. Durante o pregão, investidores devem reagir aos dados de inflação da zona do euro. 

As bolsas asiáticas avançaram após o Banco Central do Japão manter a sua taxa básica de juros em -0,1%. No Japão, o Nikkei 225 se recuperou e fechou pela décima semana consecutiva em alta, na sua maior sequência de ganhos em mais de 10 anos. O índice de Hong Kong estendeu o rali de quinta-feira e subiu 0,82% nesta sexta-feira.

Desempenho das bolsas às 8h12 (de Brasília):

Dividendos da Petrobras

Petrobras (PETR4) paga nesta sexta-feira, 16, a segunda parcela dos dividendos complementares referentes aos resultados do quarto trimestre de 2022, um montante aproximadamente R$ 12,1 bilhões. O valor por ação será corrigido pela taxa Selic no período entre 31 de dezembro 2022 e 16 de junho de 2023. Considerando a correção dos juros, o valor a ser pago por ação será de R$ 0,93. Vale lembrar que sobre o montante atualizado, incide imposto de renda à alíquota de 22,5%.

Ontem, as ações da Petrobras puxaram a bolsa para baixo. A PETR3 caía 1,48% há pouco e a PETR4, 2,36%. Hoje a companhia reduz o preço da gasolina. 

Divulgação do IBC-Br, a prévia do PIB

O Banco Central divulga o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil, de abril. A expectativa do mercado é de alta de 0,20%, após queda de -0,15% em março. Será a primeira divulgação do indicador depois do resultado positivo do PIB do país do primeiro trimestre.  Além da prévia do PIB, será divulgado o IGP-10 de junho. O consenso do mercado projeta baixa de 2,15%.

Inflação da Zona do Euro

Após o BCE ter subido as suas taxas de juros em 25 pontos-base, os investidores devem reagir aos dados do Índice de Preço ao Consumidor da zona do euro. A inflação teve alta de 6,1% na base anual na região, em linha com as projeções do consenso Refinitiv.

Cassino

O relógio está pressionando Jean-Charles Naouri, atual controlador e CEO do grupo francês Casino, acionista do Assaí (ASAI3) e do GPA (PCAR3). E tudo isso pode se refletir nos negócios do grupo aqui no Brasil. A proposta bilionária feita pelo megaempresário tcheco Daniel Kretinsky agora recebeu apoio do trio de empresários franceses Xavier Niel, Matthieu Pigasse e Moez-Alexandre Zouari e do Grupo Fimalac.

O Casino já foi o controlador das duas empresas. Hoje, o grupo francês detém 40,9% do GPA e 11,7% do capital social do Assaí. Uma possível saída de Naouri para levantar recursos seria vender parte de seus ativos aqui no Brasil, como já aconteceu recentemente no Assaí. Separada do GPA, a rede de atacarejos estreou na bolsa em março de 2021.

Bolsa ontem

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta de 0,13% aos 119.221 pontos, acompanhando o mercado americano. 

Dólar ontem

O dólar fechou em queda de 0,09% a R$4,802 na quinta-feira, 15. Trata-se do quarto pregão consecutivo de baixa. Na mínima de hoje a moeda chegou a R$4,795.

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