Netflix: ações sobem e batem recorde em 2024 (SOPA Images/Getty Images)
Repórter de POP
Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 20h48.
Última atualização em 11 de dezembro de 2024 às 20h54.
Com a estreia de sucessos como "Senna", "Arcane" e "Monstros", e um catálogo promissor de conteúdos para 2025, a Netflix (NFLX) está imbatível não só no streaming, mas também nas bolsas.
Nesta quarta-feira, 11, a empresa bateu recorde na Nasdaq: as ações subiram 2,5% e chegaram a US$ 936,56. Com isso, a companhia atingiu valor de mercado de US$ 400,34 bilhões.
A alta nas ações foi puxada pela fala do co-presidente executivo da Netflix, Ted Sarandos, que detalhou novos investimentos em publicidade e recursos para melhorar as transmissões ao vivo — a luta de Mike Tyson e Jake Paul atingiu uma das maiores audiências da plataforma — durante conferência com investidores da companhia, na última terça-feira, 10.
Em 2025, a Netflix terá a estreia de novas temporadas de séries aguardadas e bem-sucedidas na plataforma. Chegam ao streaming a última temporada de “Stranger Things”, a segunda de “Wandinha”, a quinta de “Emily em Paris” e a terceira de “O Agente Noturno”, “Ginny & Georgia” e “Round 6”. A partir de janeiro, a Netflix também transmitirá semanalmente e ao vivo a "WWE Raw".
Hoje também foi a primeira vez que a Nasdaq fechou acima dos 20 mil pontos, puxada pelo setor de tecnologia.
O streaming em 2024, de maneira geral, teve um bom ano. A Netflix registrou crescimento de 40,5% no balanço do terceiro trimestre, em comparação com o ano passado. O lucro passou de US$ 3,73 para US$ 5,40 por ação, o que superou as projeções do mercado. A receita subiu 15% no período, para US$ 9,82 bilhões.
A companhia ainda é líder no mercado, se comparada aos demais concorrentes. A Disney+, no mesmo período, teve lucro de US$ 253 milhões, o primeiro bom resultado, que começou a reverter o prejuízo de US$ 420 milhões do mesmo período no ano anterior. A Max e o Prime Vídeo não abrem os dados de lucro ou receita.
Em 2024, a Netflix registrou mais de 282,72 milhões de assinantes, segundo último balanço, divulgado em outubro. Isso coloca a empresa na frente do Prime Vídeo, que tem pouco mais de 200 milhões, do Disney+ (120 milhões) e da Max (110,5 milhões).