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Bradesco tem lucro de R$ 4,62 bilhões no 3º trimestre, queda de 11,5%

Frente ao trimestre anterior, resultado do banco teve melhora de 2,3%

Bradesco: inadimplência subiu para 5,6%, mas caiu na comparação trimestral (Eduardo Frazão/Exame)

Bradesco: inadimplência subiu para 5,6%, mas caiu na comparação trimestral (Eduardo Frazão/Exame)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 9 de novembro de 2023 às 18h59.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2024 às 07h23.

Último bancão a apresentar seus resultados, o Bradesco (BBDC4) teve um lucro líquido de R$ 4,621 bilhões no segundo trimestre do ano, uma queda de 11,5% na comparação anual. Frente ao trimestre passado, o lucro da empresa subiu 2,3%. 

O balanço divulgado nesta quinta-feira, 9, ficou em linha com o consenso de mercado da Bloomberg, que estimava um lucro de R$ 4,679 bilhões.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do Bradesco, que indica a capacidade do banco de rentabilizar seu capital, ficou em 11,3%, baixa de 1,7 pontos percentuais (p.p.) frente ao mesmo período do ano anterior. O indicador subiu 0,2 p.p. ante o trimestre anterior, mas ainda segue distante do patamar dos 20% alcançado pelos pares Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3).

A margem financeira total foi de R$ 15,9 bilhões, queda de 2,6% na comparação anual e baixa de 4,2% na trimestral. 

Já as receitas de prestação de serviços atingiram R$ 9,1 bilhões, avanço de 2,9% frente ao mesmo período de 2022 e alta de 4,1% contra o trimestre passado.

A carteira de crédito expandida do banco chegou aos R$ 877,5 bilhões, leve queda de 0,1% em 12 meses e avanço de 1% na comparação trimestral

O índice de inadimplência acima de 90 dias, grande gargalo do banco nos últimos resultados, subiu para 5,6% – alta de 1,7 p.p. frente ao mesmo período do ano anterior e melhora de 0,1 p.p. contra o segundo trimestre. A gestão do banco havia adiantado que a inadimplência seguiria pressionada na janela de abril a junho, e havia uma expectativa de normalização ao longo do segundo semestre.

“O indicador de inadimplência acima de 90 dias apresentou melhora no trimestre, destacando que a carteira de crédito se manteve estável. A política de concessão de crédito está produzindo safras com maior qualidade, permitindo a intensificação da atividade comercial”, informou o banco em comunicado divulgado junto com os resultados.

Já as provisões com devedores duvidosos subiram 26,4% na comparação anual, para R$ 9,18 bilhões. Frente ao primeiro trimestre deste ano, no entanto, a PDD subiu 10,9%.

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