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Bolsas da Europa fecham em baixa, devolvendo parte dos ganhos após recordes recentes

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,24%, a 523 43 pontos

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (Paul Hanna/Getty Images)

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (Paul Hanna/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de maio de 2024 às 13h57.

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As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta quinta-feira, 16, após a renovação de recordes de alguns dos principais índices. O dia contou com poucos novos catalisadores capazes de impulsionar as ações, enquanto alguns balanços e falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) foram destaque.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,24%, a 523 43 pontos.

O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, reafirmou a intenção de cortar juros em junho, mas disse que as decisões em diante ainda estão em aberto, dadas as incertezas acentuadas. "Temos sido muito transparentes sobre o primeiro corte em junho, mas simultaneamente estamos muito transparente sobre as decisões seguintes, em que precisaremos olhar a evolução dos dados", comentou.

O dirigente François Villeroy de Galhau afirmou que é muito provável que o banco comece a cortar as taxas de juros na sua reunião de 6 de junho.

Já o integrante do conselho do BCE Martins Kazaks afirmou que banco provavelmente vai cortar as taxas de juros em junho, mas não tem pressa em flexibilizar a política monetária, portanto as medidas subsequentes podem ser espaçadas para dar tempo para avaliação.

Para o dirigente Mário Centeno, a inflação na zona do euro está em queda sustentada em direção a 2% e as taxas de juros certamente começarão a diminuir, mas ele preferiu não dizer se isso acontecerá na próxima reunião em junho.

O Nordea continua pensando que um corte de 25 pontos base nas taxas em junho será seguido por movimentos trimestrais de 25 pontos base ao longo do resto do ano, o que significaria três cortes nas taxas este ano e quatro no próximo. "Não pensamos que um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americana) inalterado nas taxas impediria uma série de cortes nas taxas do BCE, a menos que víssemos movimentos drásticos nos mercados cambiais", avalia.

Entre ações individuais, a da Siemens tombou 6,77% em Frankfurt, após o grupo de engenharia alemão divulgar quedas no lucro e receita do trimestre até março. Na cidade, o DAX caiu 0,76%, a 18725,71 pontos. Já a BT disparou 16,70% em Londres, em dia marcado pela notícia de que a provedora de banda larga irá realizar mais 3 bilhões de libras em corte de gastos.

Por outro lado, o "FTSE 100 foi arrastado para baixo pela fraqueza da Shell (-1,41%) e da BP (-1,50%)", afirmou a AJ Bell. O índice caiu 0,08%, a 8.438,65 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,63%, 8.188,49 pontos. Em Madri, o Ibex 35 recuou 0,61%, 11.293 40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 0,72%, 6.920,62 pontos.

A exceção foi Milão, onde o FTSE MIB subiu 0,12%, a 35.410,13 pontos, com bom desempenho dos bancos.

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