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3 ações do setor de saneamento que você deve comprar ainda em 2020

O setor de saneamento possui um enorme déficit de infraestrutura e o novo marco do saneamento pode ajudar as companhias e valorizar as ações na Bolsa

 (./Getty Images)

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Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 13h28.

Última atualização em 21 de dezembro de 2020 às 16h35.

As empresas de saneamento têm um grande potencial de valorização na bolsa com o novo marco do setor e com a possibilidade de privatização. É o que afirma o relatório divulgado pela EXAME Research nesta sexta-feira, 18. 

Bruno Lima, analista da casa, destacou três ações do setor: Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo), Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) e Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná).

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“O setor de saneamento possui um enorme déficit de infraestrutura, principalmente no serviço de coleta e tratamento de esgoto.  Os governos de São Paulo e Minas Gerais já sinalizaram interesse na privatização”, disse. 

A recomendação do analista é de compra para Sabesp e Sanepar. Na empresa paulista, o preço-alvo apontado para o final de 2021 é de 60 reais, com potencial de valorização de 34,5% sobre o fechamento do dia 16 de dezembro. Para a Sanepar, o preço-alvo é de 34,20 reais e potencial de valorização de 31,2% frente ao fechamento do dia 16 de dezembro. 

Sobre a Sabesp, o analista destacou que o governo de São Paulo chegou a afirmar publicamente que, caso o novo marco fosse aprovado, a privatização seria alternativa a ser perseguida. O tema voltará à tona em 2021 com a posse dos entes municipais. “A possível privatização é um dos principais catalisadores para as ações da empresa no curto e no médio prazo.” 

Sobre a Sanepar, o analista afirma que a privatização está longe de acontecer, já que o governo do Paraná nunca sinalizou. Entretanto, ele destaca em sua tese de investimento o reajuste tarifário da companhia, a retomada da economia e a obtenção de novos contratos. “Os preços das units estão bastante descontados, temos em mente o potencial de valorização e retorno dos ativos.” 

Sobre a Copasa, a recomendação da EXAME Research é neutra. Bruno Lima destaca que a possível privatização é o principal fator de influência da empresa no médio prazo. Entretanto, diferentemente da Sabesp, a venda do controle é mais complexa devido aos mecanismos constitucionais do estado. 

“Por mais que a privatização da Sabesp seja incerta, é uma possibilidade a ser considerada. No caso da Copasa, a hipótese parece menos provável no curto prazo.”

O preço-alvo estimado é de 18,30 reais, o que representa um potencial de valorização de 13,7% em comparação com o fechamento do dia 16 de dezembro. 

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