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CDB ou CDI: em qual devo investir?

Antes de mais nada, é preciso saber qual o seu perfil de investidor e estabelecer metas

O CDB é indicado para quem busca uma aplicação segura

O CDB é indicado para quem busca uma aplicação segura

Publicado em 22 de maio de 2024 às 15h06.

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O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título financeiro emitido por bancos com o objetivo de captar recursos. Ao investir em um CDB, o investidor está essencialmente emprestando dinheiro ao banco, que em contrapartida paga uma taxa de juros sobre o valor investido. Existem diferentes tipos de CDBs: pré-fixados, que têm uma taxa de juros fixa; pós-fixados, cuja rentabilidade está atrelada a um índice de referência, como o CDI; e híbridos, que combinam uma taxa fixa com um índice de inflação, oferecendo assim diversas opções de rentabilidade. 

Quem pode investir no CDB?

Os CDBs podem ser acessados por qualquer interessado, seja pessoa física ou jurídica, e possuem diferentes prazos, formas de remuneração e taxas de juros. Os CDBs são uma forma de investimento de renda fixa e são assegurados pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), garantindo maior segurança ao investidor.

O que é CDI?

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma taxa de referência usada no mercado financeiro brasileiro, representando o custo dos empréstimos entre bancos. Além de ser um indicador econômico, o CDI também pode ser um título privado utilizado em operações de curtíssimo prazo entre instituições financeiras. Essas operações são registradas e liquidadas pela Cetip, e a média das taxas de juros praticadas gera a taxa CDI, que é usada como benchmark para diversos investimentos de renda fixa.

Qual a rentabilidade do CDB?

A rentabilidade do CDB pode variar conforme o tipo de título e as condições de mercado. Existem três principais formas de remuneração em um CDB:

  • Prefixado: oferece um percentual fixo como retorno, conhecido no momento da aplicação.
  • Pós-fixado: remunera o investidor com base nas variações de um indicador, geralmente o CDI.
  • Híbrido: combina uma taxa fixa com a variação de um índice, como o IPCA.

Para receber a totalidade dos juros, é necessário manter a aplicação até a data de vencimento. Resgates antecipados podem resultar em ajustes de preço conforme o cenário econômico, o que pode gerar ganhos ou prejuízos.

Qual a rentabilidade do CDI?

A rentabilidade do CDI é determinada pela média das taxas de juros dos empréstimos interbancários diários, geralmente próxima à taxa Selic. Essa taxa serve como referência para medir o desempenho de diversos investimentos de renda fixa, como CDBs, LCIs e fundos de renda fixa.

CDB ou CDI? Qual escolher?

A escolha entre investir em CDBs ou utilizar produtos atrelados ao CDI depende do perfil do investidor e dos objetivos financeiros. O CDB é indicado para quem busca uma aplicação segura com rentabilidade previsível, garantida pelo FGC. Por outro lado, o CDI serve como uma taxa de referência, e investir em produtos que seguem o CDI é vantajoso para quem deseja acompanhar a variação dos juros de mercado.

Quais outros investimentos estão atrelados ao CDI?

Além dos CDBs, outros investimentos atrelados ao CDI incluem:

  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário): investimento de renda fixa isento de IR para pessoa física, usado para financiar o setor imobiliário.
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio): semelhante à LCI, mas voltada para o financiamento do agronegócio, também isenta de IR para pessoa física.
  • LC (Letra de Câmbio): emitida por sociedades de crédito, financiamento e investimento, sujeita à tributação conforme a tabela regressiva do IR.
  • Fundos DI: aplicam em ativos de renda fixa atrelados à Selic ou CDI, não possuem a proteção do FGC e são tributados conforme o prazo da aplicação.
  • Debêntures: títulos de dívida emitidos por empresas não financeiras, podendo ter rentabilidade atrelada ao CDI ou outros indicadores. Algumas são isentas de IR.

Investir em alternativas ligadas ao CDI pode ser uma boa estratégia para quem deseja segurança e previsibilidade, mas é fundamental avaliar se esses investimentos atendem às suas metas e perfil de risco.

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