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Editora do Future of Money
Publicado em 23 de dezembro de 2025 às 10h40.
Última atualização em 23 de dezembro de 2025 às 10h49.
Nesta terça-feira, 23, o bitcoin volta a apresentar queda após ter se aproximado dos US$ 90 mil na última segunda-feira, 21. A maior criptomoeda do mundo pode ter se consolidado em uma tendência de baixa no curto prazo, mas um especialista do BTG aponta que esse movimento dá "indícios de exaustão".
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 87.485, com queda de 2,7% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Apesar disso, a criptomoeda apresenta alta de 1% nos últimos trinta dias e se encaminha para encerrar 2025 com queda acumulada de 6,3% no ano.
O Índice de Medo e Ganância, utilizado para definir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "medo extremo" em 24 pontos.
"O mercado de criptoativos iniciou a semana em leve baixa. O bitcoin segue pressionado por saídas de ETFs, que voltaram a se intensificar, e por desempenho mais fraco durante o pregão nos EUA, com desconto na Coinbase em relação a outras exchanges, indicando vendas de institucionais", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
"Enquanto isso, acumulam-se sinais construtivos, como a normalização no mercado de derivativos e a melhora pontual do sentimento. Esses fatores tendem a ajudar quando os fluxos compradores retornarem, sendo condição essencial para uma recuperação mais consistente", acrescentou.
"Tecnicamente, o bitcoin permanece em consolidação dentro de uma tendência de baixa de curto prazo, com indícios de exaustão. A superação de US$ 90.6 mil seria um gatilho de reversão no curtíssimo prazo, enquanto US$ 93.5 mil segue como principal resistência para uma retomada mais ampla", concluiu o especialista.
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