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Programa de aceleração da Disney foca em blockchain e Web3 e seleciona gigante cripto

Disney Accelerator divulga seis empresas escolhidas para sua edição de 2022, que busca apoiar soluções inovadoras para a Web3

Programa de aceleração da Disney incluiu a Polygon entre as seis empreas escolhidas para sua edição 2022 (Anadolu Agency/Getty Images)
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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 13 de julho de 2022 às 15h45.

Última atualização em 13 de julho de 2022 às 16h04.

A Walt Disney Company anunciou nesta quarta-feira, 13, as seis selecionadas para o seu programa de aceleração de empresas, chamado Disney Accelerator 2022, que tem como foco principal as soluções relacionadas a Web3, incluindo projetos com NFTs, metaverso e a tecnologia blockchain de forma geral.

Em comunicado, a Disney também cita solução de realidade aumentada e inteligência artificial como outros focos e diz que a edição 2022 do programa pretende conectar as empresas escolhidas "com a criatividade, imaginação e expertise" da companhia.

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-(Mynt/Divulgação)

“Por quase um século, a Disney tem estado na vanguarda do uso da tecnologia para construir as experiências de entretenimento do futuro”, disse Bonnie Rosen, gerente-geral do programa Disney Accelerator, em comunicado. “Com nossa mais nova classe de empresas, esperamos aprofundar nosso compromisso com a inovação e continuar a trazer experiências mágicas para o público e convidados da Disney pelos próximos 100 anos”.

Entre os escolhidos está o protocolo Polygon, uma das soluções em blockchain mais famosas do mundo, que desenvolveu a criptomoeda Matic, que atualmente tem mais de US$ 4,2 bilhões em valor de mercado. A Polygon é uma solução de segunda camada para a rede Ethereum, cujo objetivo é criar um ecossistema escalável, eficiente e barato para soluções em blockchain que utilizam contratos inteligentes (ou "smart contracts"), como NFTs, DeFi, blockchain games e muito mais.

Outro projeto escolhido pela Disney foi a Flickplay, um aplicativo de rede social da Web3 que permite que os usuários encontrem NFTs atrelados a localizações do mundo real que podem ser vistos e compartilhados via dispositivos de realidade aumentada.

Completam a lista a Inworld, que permite a criação de personagens interativos e guiados por inteligência artificial para experiências imersivas; a Lockeverse, plataforma de conteúdo focada na Web3; a Obsess, plataforma de e-commerce que permite a criação de experiências imersivas em 3D por lojas e marcas para sites e metaversos; e a Red 6, companhia focada na criação de equipamentos de realidade aumentada.

"À medida que se concentra em seus esforços de narrativa de próxima geração, a Disney continuará trabalhando com empresas como as selecionadas para o Accelerator deste ano para ajudar a desenvolver novas tecnologias e narrativas para criar experiências conectadas nos mundos físico, digital e virtual", finaliza o comunicado do gigante do entretenimento.

Esta não é a primeira vez que a Disney manifesta interesse pela tecnologia blockchain. No ano passado, a empresa anunciou que lançaria iniciativas ligadas ao metaverso, com o CEO dizendo que o metaverso é "o futuro da empresa" e que a Disney "fará dele um lugar mais feliz". Depois, em janeiro deste ano, a companhia patenteou tecnologias para levar os seus parques temáticos ao metaverso — e o metaverso aos seus parques temáticos.

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