Por que o bitcoin está disparando? Criptomoeda bate recorde de preço em 2023
Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, disparou acima de US$ 35 mil, maior preço do ano, em apenas um dia
Repórter do Future of Money
Publicado em 24 de outubro de 2023 às 09h37.
Última atualização em 24 de outubro de 2023 às 09h53.
Entre a noite da última segunda-feira, 23, e a manhã desta terça-feira, 24, o bitcoin deu início a um verdadeiro rali de alta. Chegando a custar US$ 35.150, a principal criptomoeda atingiu seu maior preço de 2023 após subir mais de 15%. Segundo analistas, o mercado ainda estava “subcomprado” em relação a um ETF de bitcoin à vista nos EUA.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 34.702, com alta de 13,38% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.
O recorde de preço fez com que o bitcoin acumulasse alta de aproximadamente 108% desde o início do ano.
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Apesar disso, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado ainda é negociada quase 50% abaixo de sua máxima histórica de US$ 69 mil em 2021. A expectativa é que a aprovação de um ETF de bitcoin à vista nos EUA, que ainda não aconteceu apesar de notícias falsas terem movimentado o mercado recentemente, traga cerca de R$ 150 bilhões para o mercado de criptomoedas, segundo a NYDIG.
Por que o bitcoin disparou?
O mercado, que já vinha em uma escalada de otimismo em relação ao ETF de bitcoin à vista, estaria “subcomprado”, de acordo com Lucas Josa, analista da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.
“O bitcoin rompeu a casa dos 32 mil dólares após o CUSIP (Um CUSIP é um código numérico ou alfanumérico de nove caracteres que identifica exclusivamente um título financeiro norte-americano com a finalidade de facilitar a compensação e liquidação de transações) e o ticker do ETF da BlackRock serem divulgados”, disse ele à EXAME.
Já existem diversas solicitações de ETFs de bitcoin à vista nos EUA sob a análise da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês), mas o da BlackRock é o que mais anima investidores. Com mais de US$ 8,5 trilhões em ativos, a gestora é a maior do mundo atualmente.
“Apesar de ser uma parte normal de um processo de registro de ETF, a notícia trouxe muito otimismo para o mercado e demonstrou, novamente, que o mercado cripto estava subcomprado para o lançamento de um ou vários ETFs. Além disso, também tivemos a notícia de que a BlackRock já estava testando os "canos" para a negociação de seu possível ETF”, explicou Josa.
De acordo com especialistas da Bloomberg, a aprovação de um ETF de bitcoin à vista nos EUA já é “quase uma certeza”. As chances disso acontecer seriam de 90%.
Criptomoedas hoje
Além do bitcoin, o ether, segunda maior criptomoeda, acompanha o movimento de alta de sua predecessora. Cotado a US$ 1.850, a cripto nativa da rede Ethereum sobe 10,36% nas últimas 24 horas.
A XRP, atual 5ª maior do mundo e com vitórias judiciais recentes contra a SEC, também sobe 9,31% nas últimas 24 horas, cotada a US$ 0,5795.
O otimismo no mercado fez com que a maioria das criptomoedas entre as 20 maiores por valor de mercado amanhecessem nesta terça-feira, 24, no verde. São elas:
• Solana (SOL): US$ 32,20 + 8,94%
• Cardano (ADA): US$ 0,2911 + 9,67%
• Polygon (MATIC): US$ 66,01 + 8,07%
• Chainlink (LINK): US$ 10,47 + 4,60%
• Polkadot (DOT): US$ 4,35 + 8,30%
• Litecoin (LTC): US$ 71,09 + 6,88%
• Avalanche (AVAX): US$ 10,76 + 7,33%
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