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Número de bitcoins em corretoras de criptomoedas cai para menor nível em 6 anos

Tendência de queda era observada desde as últimas semanas e ganhou força, indicando tendência de acumulação dos investidores

Bitcoin disparou mais de 60% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 21 de maio de 2024 às 15h45.

O número de bitcoins em corretoras de criptomoeda s atingiu no último sábado, 18, o menor nível registrado desde 2018, caracterizando uma mínima dos últimos seis anos. Dados mais recentes divulgados pela plataforma Glassnode apontam que, no momento do recorde, todas as corretoras do mercado somavam pouco mais de 2 milhões de unidades do ativo.

Apesar da cifra ser significativa, ela é a menor observada no mercado nos últimos anos. Ao mesmo tempo, o recorde não foi exatamente uma surpresa. O total de unidades da criptomoeda em exchanges estava em uma tendência de queda desde o início de 2024, mas o movimento ganhou força especialmente a partir do mês de abril, intensificando a queda nos balanços.

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Em uma perspectiva mais ampla, o número de unidades de bitcoin nas corretoras teve uma queda significativa a partir de 2022, coincidindo com o último grande ciclo de baixa da maior criptomoeda do mercado. Em 2023, porém, essa tendência chegou a ter uma reversão, com aumento nas unidades em circulação, mas a queda voltou a dominar neste ano.

Os dados da Glassnode levam em conta quantas unidades da criptomoeda estão efetivamente disponíveis para compa por investidores. Na prática, a métrica ajuda a avaliar a liquidez efetiva do mercado, já que a maioria das negociações do ativo ocorre nas corretoras. Em geral, investidores sem interesse em vender o ativo costumam guardá-lo em carteiras digitias.

João Galhardo, analista da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual, explica que "embora não seja possível analisar um indicador isolado do contexto geral do mercado, esse dado sugere que a confiança dos investidores na criptomoeda está crescendo, levando-os a transferir bitcoins para carteiras pessoais, apostando no potencial de valorização a longo prazo do bitcoin".

A estratégia simbolizada por esse movimento é conhecida no mercado cripto como "buy and hold", ou "compre e segure" em tradução livre. Na prática, ela significa que os investidores compram um ativo e então guardam as unidades adquiridas, sem vendê-las por um longo período de tempo devido à expectativa de que, no longo prazo, os ganhos com o ativo serão maiores do que qualquer variação no curto prazo.

Após semanas de lateralidade e quedas, o bitcoin retomou nesta terça-feira, 21, um patamar de negociação acima dos US$ 70 mil . No momento, a maior criptomoeda do mercado acumula uma valorização de mais de 60% em 2024, mesmo ano em que ela firmou um novo recorde de preço em US$ 73 mil .

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