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Repórter do Future of Money
Publicado em 15 de agosto de 2024 às 10h23.
As criptomoedas tiveram uma rápida recuperação após a queda expressiva e generalizada do mercado com o aumento na taxa de juros do Japão que gerou o fim de um carry trade trilionário. No entanto, nos últimos dias os principais criptoativos são negociados “de lado” ou apresentam recuo do recente movimento de alta.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 59.013, com queda de 2,9% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A principal criptomoeda do mercado devolveu boa parte dos ganhos da última semana. Nos últimos sete dias, o bitcoin acumula alta de 1,8%.
“O mercado devolveu bastante do movimento de alta que fez com que o bitcoin superasse os US$ 60 mil. Entre US$ 61.500 e US$ 61.800 temos literalmente um muro a ser derrubado para que o bitcoin possa voltar a ter uma tendência de alta mais longa”, disse Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, no Morning Call Crypto desta quinta-feira, 15. O programa é transmitido ao vivo às terças e quintas-feiras e está disponível na íntegra no YouTube.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, é cotado a US$ 2.649, com queda de 2,5% nas últimas 24 horas. Outras criptomoedas como a SOL, da rede Solana, apresentam queda ainda maior. Nas últimas 24 horas, a SOL caiu cerca de 3,7%.
“Depois de um movimento de alta muito forte, a SOL agora está de lado. Acho que ainda vai continuar negociando dessa forma por um tempo e vai depender muito do bitcoin, que vai ser o principal ativo para puxar esse movimento. Se o bitcoin subir, SOL provavelmente tende a subir um pouco mais”, explicou Lucas Josa no Morning Call Crypto da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.
Em relação às perspectivas para o preço do bitcoin, os ETFs dos EUA podem ter grande impacto. De acordo com Lucas Josa, o bitcoin pode ter uma nova onda de alta graças ao produto de investimento, fazendo com que o ativo lidere o movimento de alta ao invés de outras criptos, conhecidas como “altcoins”.
“A gente teve um momento muito importante que durou alguns meses, que foi a primeira onda de entradas nos ETFs de bitcoin. Essa onda foi bem forte e eu acho que estamos muito próximos de uma segunda onda”, disse ele.
“Quando olhamos para os grandes bancos nos EUA, com trilhões de dólares sob gestão, a maior parte deles não tinha autorização e diretrizes para começar a oferecer esse tipo de produto para seus clientes. Nas próximas semanas, vamos ver esses produtos alcançando um maior número de pessoas. Vale a pena acompanhar e o mercado pode ter uma nova onda de alta puxada por isso. Caso isso aconteça, teremos um movimento de alta muito forte para o bitcoin que pode até deixar algumas altcoins no caminho”, concluiu o especialista.
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