Future of Money

Meta volta atrás e retira uso de NFTs no Instagram e no Facebook

Recurso foi lançado em 2022, mas executivo disse que a empresa decidiu desativar recurso para focar em outros segmentos

Meta anunciou que vai encerrar iniciativa com NFTs em suas redes sociais (Getty Images/Reprodução)

Meta anunciou que vai encerrar iniciativa com NFTs em suas redes sociais (Getty Images/Reprodução)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 14 de março de 2023 às 11h04.

A gigante de tecnologia Meta anunciou que está desativando seus recursos para utilização de tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) em suas plataformas de redes sociais, o Facebook e o Instagram, cerca de dez meses após o lançamento da funcionalidade para os usuários.

Stephane Kasriel, chefe de comércio e tecnologias financeiras da Meta, divulgou a informação na segunda-feira, 13, em um post no Twitter, dizendo que a Meta está “desativando” seu suporte aos criptoativos para “focar em outras maneiras de apoiar criadores, pessoas e empresas".

"Algumas novidades do setor de produtos: em toda a empresa, estamos analisando de perto o que priorizamos para aumentar nosso foco. Estamos desacelerando o desenvolvimento de recursos para colecionáveis digitais (NFTs) por enquanto para focar em outras formas de apoiar criadores, pessoas e empresas", explicou o executivo da gigante de tecnologia.

Kasriel acrescentou que a empresa ainda está dando prioridade a ferramentas que permitam aos usuários “se conectarem com seus fãs e monetizar” conteúdo próprio e se concentrará em desenvolver ferramentas como a construção de meios de pagamento em suas plataformas e por meio de seus aplicativos de mensagens, juntamente com a monetização dos Reels, os vídeos curtos produzidos por usuários do Facebook e do Instagram.

Em particular, Kasriel mencionou que haverá um foco no Meta Pay, a plataforma de pagamento da empresa, que no futuro poderia oferecer suporte a criptomoedas, de acordo com os pedidos de registros de marca arquivados pela empresa em maio do ano passado. Entretanto, ele não citou possíveis planos alternativos para o uso de NFTs.

"Continuaremos investindo em ferramentas de fintechs que as pessoas e as empresas utilizarão no futuro. Estamos simplificando os pagamentos com o Meta Pay, facilitando o checkout e os pagamentos e investindo em pagamentos por mensagens através das plataformas da Meta", disse Kasriel.

Os recursos direcionados a NFTs nas plataformas tiveram uma vida relativamente curta, pois os testes começaram em maio com criadores selecionados no Instagram antes de chegarem ao Facebook em junho. Houve uma expansão da iniciativa em agosto, quando o Instagram disponibilizou o recurso para usuários de mais de 100 países.

Em novembro do ano passado, a Meta lançou um “kit de ferramentas completo” para cunhagem e negociação de NFTs no Instagram. O encerramento dos recursos para tokens não-fungíveis por parte da Meta se alinha com outras medidas de corte de custos que afetaram toda a empresa, que tem direcionado o foco para suas custosas ambições no metaverso.

Somente no ano passado, sua divisão de desenvolvimento de projetos de metaverso, o Reality Labs, registrou perdas anuais recordes de US$ 13,7 bilhões. A Meta também realizou em novembro a primeira demissão em massa da história da gigante de tecnologia, cortando 13% de sua força de trabalho – cerca de 11 mil funcionários.

Para você que adora ler notícias de crypto, a Mynt é o aplicativo ideal para você. Invista e aprenda sobre crypto ao mesmo tempo com conteúdos descomplicados para todos os públicos. Clique aqui para abrir sua conta.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:NFTsFacebookInstagramCriptoativos

Mais de Future of Money

"Países vão imprimir dinheiro para comprar bitcoin", diz fundador da Binance

ETFs somam US$ 100 bilhões em bitcoin: valor supera qualquer empresa da bolsa brasileira

Bitcoin em US$ 100 mil: marco já foi atingido no mercado de preços futuros

Ações da MicroStrategy superam Tesla e Nvidia e são as mais negociadas nos EUA