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Maior gestora do mundo, BlackRock vai permitir negociação de criptomoedas

Com mais de US$ 10 trilhões sob gestão, BlackRock deve lançar plataforma para gestores negociarem criptoativos, além de aceitar ativos digitais como garantia em empréstimos

O CEO Larry Fink já declarou achar o bitcoin "interessante" (Shannon Stapleton/Reuters)

O CEO Larry Fink já declarou achar o bitcoin "interessante" (Shannon Stapleton/Reuters)

Maior gestora do mundo, com 10 trilhões de dólares sob gestão, a BlackRock se prepara para mergulhar a fundo no universo dos criptoativos. De acordo informações da Coindesk, que conversou com três fontes ligadas à empresa, a gestora vai começar a aceitar ativos digitais como garantia em empréstimos e permitirá a negociação de criptomoedas na plataforma Aladdin.

O Aladdin, acrônimo para "Asset, Liability, Debt and Derivative Investment Network" (ou "Plataforma de Investimento em Ativos, Responsabilidades, Dívidas e Derivativos), é uma plataforma usada por investidores institucionais e gestores de fortunas, e deve ganhar o recurso de negociação de criptoativos em breve, segundo um dos entrevistados.

Ainda segundo as fontes, a gestora "enxerga o fluxo que todos estão tendo, e querem começar a ganhar algum dinheiro com isso". A BlackRock não se pronunciou publicamente sobre o assunto e, até o momento, não existe definição de data para que os novos recursos sejam lançados.

Não é de hoje que a gestora, que tem entre seus clientes fundos de pensão, fundos de instituições de ensino superior e até fundos governamentais, começou a mostrar seu interesse pelo mercado cripto. No ano de 2020, seu CEO Larry Fink afirmou que “o bitcoin chama muito a atenção” e que seus clientes estavam buscando mais por ele.

Pouco tempo depois, a BlackRock entrou com um pedido junto à SEC (Securities and Exchange Commission, espécie de CVM dos EUA) para que dois de seus fundos investissem em contratos futuros da principal criptomoeda do mundo.

Algumas semanas atrás, a gestora, que também detém mais de 13% da MicroStrategy, empresa listada em bolsa com mais bitcoins sob custódia, aplicou um pedido para criar um ETF que seguiria empresas de mineração, negociação e sistemas de mineração dos criptoativos.

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