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JPMorgan diz que mercado cripto terá nova alta em agosto, com queda nas vendas de bitcoin

Banco avalia que pressão de venda no bitcoin deve reduzir ainda no mês de julho, abrindo espaço para uma nova alta do ativo

Mercado de criptomoedas voltou a cair em 2024 (Mike Kemp/Getty Images)

Mercado de criptomoedas voltou a cair em 2024 (Mike Kemp/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 12 de julho de 2024 às 14h14.

O banco JPMorgan acredita que a atual tendência de queda no mercado de criptomoedas não terá uma longa duração. Em um relatório divulgado na última quarta-feira, 10, analistas projetaram que o bitcoin e outros ativos deverão voltar a subir a partir do mês de agosto.

Apesar do otimismo, os analistas reduziram a projeção do banco para o total de investimentos que o mercado cripto receberá em 2024. A previsão inicial era de US$ 12 bilhões até o fim do ano, mas ela foi revisada para US$ 8 bilhões, com o JPMorgan citando um "ceticismo" em relação à projeção inicial.

"A redução no fluxo líquido estimado [de investimentos no mercado cripto] é em grande parte impulsionada pelo declínio nas reservas de bitcoin nas corretoras de criptomoedas durante o mês passado", explica o relatório do banco.

Os analistas destacaram que esse declínio está ligado às vendas por clientes da corretora Gemini - que receberam pagamentos após a falência da Genesis - e por antigos clientes da exchange falida Mt. Gox, que iniciou os pagamentos de bitcoins em julho, após dez anos de espera.

Há, ainda, o movimento de venda de unidades da criptomoeda pelo governo do Alemanha. Combinados, esses movimentos criaram uma pressão de venda que tende a reduzir os investimentos no mercado de criptomoedas.

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A projeção do JPMorgan leva em conta estimativas de US$ 14 bilhões em investimentos em fundos de criptomoedas, US$ 5 bilhões na negociação de derivativos na Bolsa de Chicago e US$ 5,7 bilhões em investimentos de capital de risco. Na ponta negativa, o banco espera uma saída de US$ 17 bilhões em carteiras digitais para os ETFs de bitcoin.

O relatório do banco converge com a visão de especialistas de que a queda do bitcoin em junho e julho é um movimento pontual com causas que não terão uma duração muito longa, abrindo espaço para um movimento de novos ganhos no segundo semestre deste ano.

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