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BlackRock adiciona Goldman Sachs, Citi e UBS como parceiros em ETF de bitcoin

Gestora divulgou novos bancos como "participantes autorizados" em seu fundo, uma posição importante no funcionamento de ETFs

BlackRock lançou ETF de bitcoin em janeiro de 2024 (Brendan McDermid/File Photo/Reuters)

BlackRock lançou ETF de bitcoin em janeiro de 2024 (Brendan McDermid/File Photo/Reuters)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 5 de abril de 2024 às 11h46.

A BlackRock anunciou nesta semana que as gigantes do mercado financeiro Citadel, Goldman Sachs, UBS e Citigroup foram adicionadas ao seu fundo negociado em bolsa (ETF) de bitcoin como "participantes autorizadas". A posição é importante para o próprio funcionamento do fundo.

No caso dos ETFs de bitcoin, os participantes autorizados são responsáveis por gerenciar o fluxo de capital necessário para adquirir as unidades da criptomoeda, podendo também criar novas ações de participação no fundo.  Por sua vez, as criptomoedas ficarão sob custódia de outro intermediário.

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Os primeiros participantes autorizados do ETF da BlackRock foram revelados antes mesmo da aprovação do fundo pela SEC. À época, a gestora anunciou que a Jane Street Capital e o JPMorgan cumpririam essa função. A escolha do JPMorgan chamou atenção do mercado pelas críticas do seu CEO ao bitcoin.

A BlackRock foi a única gestora atualmente com pedido junto à SEC que escolheu o JPMorgan como participante autorizado, de acordo com documentos divulgados por outras solicitantes. Eric Balchunas, especialista em ETFs da Bloomberg, classificou a decisão como "um pouco irônica".

A possibilidade citada pelo analista da Bloomberg é que as quatro gigantes do mercado poderiam estar atuando no ETF antes mesmo da inclusão como participantes autorizados, mas preferiam não serem associadas publicamente com o produto até o momento. É a primeira vez que as quatro gigantes do mercado são anunciadas nessa categoria para ETFs de bitcoin.

Antes da aprovação dos ETFs, foi revelado que o Goldman Sachs estava em negociações com as gestoras BlackRock e Grayscale para participar dos seus fundos. Até o momento, porém, o banco não foi anunciado pela Grayscale como participante autorizado do seu ETF, que tem acumulado perdas significativas de investidores.

O interesse de gigantes do mercado como o Goldman Sachs, a Citadel e o Citi no ETF mostra a crescente atratividade das criptomoedas para instituições financeiras tradicionais. Em um relatório divulgado em dezembro, o próprio Goldman Sachs reconheceu que 2023 foi um "ano de institucionalização" para essa classe de ativos.

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