Bitcoin bate novo recorde e ultrapassa os US$ 106 mil
Otimismo de investidores com a criptomoeda se dá pela expectativa de mudanças na regulação do setor indicada por Donald Trump
Repórter colaborador
Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 05h56.
Última atualização em 16 de dezembro de 2024 às 10h28.
O bitcoin atingiu um novo recorde ao subir mais de 3% nesta segunda-feira e chegar a US$ 106.493. Esse avanço também ajudou a impulsionar mercado de criptomoedas em geral.
O otimismo no setor se dá pelos sinais do novo governo de Donald Trump nos EUA, como acriação de um cenário regulatório mais "amigável", desfazendo algumas restrições impostas pela administração Biden. O republicano também apoia um estoque nacional estratégica da criptomoeda.
Outra notícia que também ajudou no otimismo recente foi que a Nasdaq Global Indexes anunciou que a fabricante de software MicroStrategy se juntará ao índice Nasdaq 100.A MicroStrategy tem levantado capital para investir bilhões de dólares no ativo digital.
Bitcoin em franca expansão
No ano, o bitcoin já subiu 192%. A criptomoeda mais popular vem de sete semanas seguidas de valorização - a sequência mais longa desde 2021.
Os ETFs dos EUA que investem diretamente em bitcoin atraíram US$ 12,2 bilhões desde a vitória de Trump em 5 de novembro.
E não só investidores "normais" estão crescendo o apetite pelo criptoativo.
Os governos ao redor do mundo detinham 2,2% do fornecimento total de bitcoin em julho, de acordo com o provedor de dados CoinGecko, com os Estados Unidos tendo quase 200.000 bitcoins avaliados em mais de US$ 20 bilhões nos níveis atuais.
China, Reino Unido, Butão e El Salvador são os outros países com uma quantidade significativa de bitcoins, segundo o site de dados BitcoinTreasuries.