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Bitcoin bate novo recorde e ultrapassa os US$ 106 mil

Otimismo se dá pela desregulação do setor indicada por Donald Trump

No ano, o bitcoin já subiu 192%, com sete semanas seguidas de valorização (Future of Money/Reprodução)

No ano, o bitcoin já subiu 192%, com sete semanas seguidas de valorização (Future of Money/Reprodução)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 05h56.

O bitcoin atingiu um novo recorde ao subir mais de 3% nesta segunda-feira e chegar a US$ 106.493. Esse avanço também ajudou a impulsionar mercado de criptomoedas em geral.

O otimismo no setor se dá pelos sinais do novo governo de Donald Trump nos EUA, como a criação de um cenário regulatório mais "amigável", desfazendo algumas restrições impostas pela administração Biden. O republicano também apoia um estoque nacional estratégica da criptomoeda.

Outra notícia que também ajudou no otimismo recente foi que a Nasdaq Global Indexes anunciou que a fabricante de software MicroStrategy se juntará ao índice Nasdaq 100. A MicroStrategy tem levantado capital para investir bilhões de dólares no ativo digital.

Bitcoin em franca expansão

No ano, o bitcoin já subiu 192%. A criptomoeda mais popular vem de sete semanas seguidas de valorização - a sequência mais longa desde 2021.

Os ETFs dos EUA que investem diretamente em bitcoin atraíram US$ 12,2 bilhões desde a vitória de Trump em 5 de novembro.

E não só investidores "normais" estão crescendo o apetite pelo criptoativo.

Os governos ao redor do mundo detinham 2,2% do fornecimento total de bitcoin em julho, de acordo com o provedor de dados CoinGecko, com os Estados Unidos tendo quase 200.000 bitcoins avaliados em mais de US$ 20 bilhões nos níveis atuais.

China, Reino Unido, Butão e El Salvador são os outros países com uma quantidade significativa de bitcoins, segundo o site de dados BitcoinTreasuries.

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