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Bitcoin atinge recorde de preço em relação a 113 moedas; dólar é a próxima?

Nova alta da criptomoeda ao longo da semana impulsionou o ativo em relação a diversas moedas fiduciárias, incluindo o real

Bitcoin: criptomoeda voltou a disparar em outubro (Reprodução/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 1 de novembro de 2024 às 17h31.

Última atualização em 1 de novembro de 2024 às 17h44.

A nova disparada do bitcoin ao longo desta semana fez com que a criptomoeda chegasse perto de seu atual recorde de preço, de US$ 73,9 mil, mas sem ultrapassá-lo. Entretanto, o ativo foi capaz de estabelecer novos recordes em relação a diversas moedas de outros países.

Um levantamento divulgado pela página Bitcoin Archive a partir das ferramentas de monitoramento de mercado do Google apontam que a maior criptomoeda do mercado firmou nesta semananovos preços recordes em relação a 113 moedas fiduciáriasde diversos países ao redor do globo.

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Entre os preços que foram superados estão o do ativo em euro, dólar australiano, peso argentino, libra esterlina, dirham dos Emirados Árabes Unidos, coroa sueca, coroa norueguesa, peso mexicano, iene japonês, dólar de Hong Kong e rupia indiana.

Na prática, os recordes ilustram a dinâmica de preço do bitcoin em relação ao próprio dólar. A cotação da criptomoeda frente a outras moedas fiduciárias também leva em conta a cotação do dólar frente às moedas. E, na mesma semana, o dólar teve uma forte valorização ao redor do mundo.

O bom desempenho do dólar nos mercados globais permitiu que a criptomoeda batesse novos recordes de preço em relação a todas essas moedas mesmo sem ter conquistado um novo preço recorde em relação à moeda americana.

Bitcoin bate recorde em reais

Essa dinâmica também contribuiu para que o bitcoin atingisse dois novos recordes de preço em relação ao real apenas no mês de outubro. Nesta semana, a criptomoeda superou pela primeira vez a casa dos R$ 410 mil. Poucos dias antes, havia superado pela primeira vez os R$ 400 mil.

Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, comentou que "a máxima histórica do bitcoin em reais é um ponto megaimportante. Isso mostra como o real tem perdido o poder de compra nos últimos anos, em relação ao dólar e ao próprio bitcoin. Pensando na tese do bitcoin, isso é natural".

Agora, as atenções do mercado estão concentradas nas chances do ativo repetir o desempenho ante as outras moedas fiduciárias e firmar um novo recorde de preço frente ao dólar. Para analistas, os resultados das eleições dos Estados Unidos na próxima terça-feira, 5, deverão ser essenciais para propiciar ou bloquear esse caminho.

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