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Primeiro doping do Brasil: maratonista Daniel Nascimento testa positivo e está fora das Olimpíadas

Atleta representaria o Brasil na prova de maratona masculina; sua namorada e também maratonista foi pega em exame antidoping no Quênia

Daniel Nascimento em ação durante maratona: atleta foi suspenso por doping às vésperas dos Jogos de Paris (Redes Sociais/Reprodução)

Daniel Nascimento em ação durante maratona: atleta foi suspenso por doping às vésperas dos Jogos de Paris (Redes Sociais/Reprodução)

Agência o Globo
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Publicado em 15 de julho de 2024 às 18h53.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 18h54.

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As Olimpíadas de Paris começam apenas no próximo dia 26, mas a delegação brasileira já sofreu sua primeira baixa por resultado analítico adverso em exame antidoping.

Trata-se do maratonista Daniel Nascimento, recordista sul-americano de maratona. Seu nome foi incluído na lista de atletas suspensos pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) após a detecção de substâncias de uso não permitido em seu material biológico.

Foram três substâncias encontradas em teste surpresa realizado no dia 4 de julho: Drostanolona, Metenolona e Noretiocolanolona, esteroides anabolizantes que propiciam aumento dos músculos e ganho de força e de energia. São substâncias do grupo S1, não especificadas e por isso com pena alta de até 4 anos de suspensão.

Daniel Nascimento faz parte do grupo alvo da World Athletics mas foi pego em exame antidoping quando veio ao Brasil e foi submetido a teste surpresa pela ABCD. Ele é namorado da também maratonista Graziele Zarri, que recentemente esteve envolvida em escândalo de doping no Quênia. Os dois moram no país africano. E Daniel chegou a ser o melhor da história entre os corredores que não nasceram na África e que é uma das estrelas do atletismo brasileiro.

Ela está suspensa provisoriamente também por testar positivo para esteroides. No caso dela, a lista incluía: Pregnanediol, Androsterona, Androstano, Etiocolanolona, Androstanediol, Etiocolanolona, Epitestosterona e Testosterona. Ela foi testada pela Agência Antidopagem do Quênia (ADAK).

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