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Presidente da CBF descarta trocar comando de arbitragem, mas reconhece falta de critério em decisões

Ednaldo Rodrigues reconheceu que há pertinência em algumas queixas dos clubes, mas que modificações não serão feitas

VAR: função tem sido questionada no futebol brasileiro.  (Paolo Rattini/Getty Images)

VAR: função tem sido questionada no futebol brasileiro. (Paolo Rattini/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 23 de agosto de 2024 às 14h38.

Em meio a mais uma crise do apito no futebol brasileiro, a tarde será de reuniões na sede da CBF, no Rio. A comissão nacional de arbitragem convocou os representantes dos clubes para tratar da insatisfação geral com os juízes e com o VAR. Haverá também uma reunião com os próprios árbitros. O presidente da entidade Ednaldo Rodrigues reconheceu que há pertinência em algumas queixas. Segundo o dirigente, falta uma unidade de critério nas tomadas de decisões.

— A comissão de arbitragem tem trabalhado de uma forma muito criteriosa, no sentido de melhorar cada vez mais. Mas, apesar de tudo isso, tem tido equívocos na arbitragem que não eram para acontecer. Tem situações que os árbitros aplicam, hoje, um critério. Dois, três jogos depois aquele mesmo árbitro modifica. E isso quando as regras são as mesmas. Então essas questões têm que ser realmente discutidas. A gente sabe que tem clubes que reclamam às vezes para dar uma justificativa aos seus torcedores, mas há clubes que têm pertinência nas reclamações, porque realmente é para não ter os erros - afirmou Ednaldo após a convocação da seleção brasileira para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa 2026 — disse Ednaldo Rodrigues.

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O presidente da CBF, no entanto, descartou uma troca na presidência da comissão de arbitragem, hoje ocupada por Wilson Seneme. Segundo ele, fazer mudanças na gestão só atrasa a evolução do trabalho.

— Se fosse assim, a gente já tinha trocado dez vezes os presidentes, né? Porque está tendo erro sempre, né? Isso é notório e eu não estou aqui para ficar fazendo meias palavras. A gente acompanha o futebol e sabe. E o Seneme sabe também da posição que a gente tem, vendo que a gente pontua às vezes algumas questões. E ele também não está satisfeito. Ele faz todo o trabalho, mas ele sabe que poderia ser melhor por parte dos árbitros. Então é essa liga que a gente quer entender — completou.

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