Por que o Papa Francisco não vai assistir à final da Copa do Catar?
O primeiro papa argentino da história é fanático por futebol e torcedor do pequeno time do San Lorenzo. Entenda o motivo
Ivan Padilla
Publicado em 16 de dezembro de 2022 às 06h30.
Maradona pode ter feito um gol com a ajuda da mão de Deus, mas a seleção da Argentina não vai contar com a audiência do Papa Francisco nesta final da Copa do Mundo do Catar. Nascido na Argentina, o líder máximo da Igreja Católica é fanático por futebol e torcedor do modesto time do San Lorenzo.
Ainda assim, o primeiro papa argentino da história não vai assistir ao último jogo da Copa do Mundo do Catar, neste domingo 18 de dezembro, justamente com a Argentina contra a França. Isso porque Francisco fez uma promessa à Nossa Senhora, em julho de 1990, de não assistir mais televisão. O motivo da promessa não foi revelado.
Quem tem contado ao papa os resultados dos jogos da Argentina no Mundial são os membros da Guarda Suíça que tomam conta do Vaticano. Francisco soube da decepcionante derrota da seleção argentina para a Arábia Saudita por convidados que foram discutir com ele a realização do Conselho Judaico Mundial.
Depois do jogo contra a seleção da Arábia os torcedores argentinos começaram a pedir pelas redes sociais para o papa rezar por melhores resultados. As mensagens foram encaminhadas na conta do Twitter do papa, bastante ativa por sinal.
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No começo da Copa do Catar o Papa Francisco mandou uma mensagem para todos os jogadores, fãs e espectadores. “Que esse importante evento possa ser uma ocasião de encontro e harmonia entre as nações, favorecendo a fraternidade e a paz entre os povos”, disse.
Este ano o Papa Francisco recebeu de Lionel Messi uma camisa do PSG autografada. O presente foi entregue em audiência pelo primeiro-ministro da França, Jean Castex. O papa divulgou um vídeo em resposta. “Querido irmão, agradeço a camisa que me mandou e a dedicação, sempre com a sua simplicidade”, disse Francisco.
Por iniciativa do Papa Francisco foi criado o primeiro time feminino do Vaticano, em 2019. A equipe masculina existia há 48 anos. Participam do time funcionárias das repartições da sede da Igreja Católica, além de filhas e parentes de empregados. Os times participam de jogos contra equipes pequenas internacionais que não estejam ligadas à FIFA.