Pedro Veniss também está desclassificado da prova individual (Divulgação Confederação Brasileira de Hipismo)
Redação Exame
Publicado em 1 de agosto de 2024 às 13h24.
Última atualização em 1 de agosto de 2024 às 13h43.
O Brasil está fora da disputa do hipismo no salto por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris. A eliminação aconteceu porque foi encontrado sangue na pele do cavalo Nimrod de Muze após ele ser montado por Pedro Veniss. Os brasileiros entraram com recurso, que foi indeferido. Pedro Veniss e sua montaria também estão desclassificados da prova individual.
É a segunda vez nas últimas três Olimpíadas que o Brasil é desclassificado pelo mesmo motivo. No Rio, em 2016, foi Stephan Barchan que machucou o animal.
Em Paris, Veniss zerou o percurso na fase de classificação na competição por equipes. Ao fim de sua apresentação, ele se inclinou e passou a mão sobre a barriga do cavalo, no que pareceu ter sido uma tentativa de esconder eventuais ferimentos. A inspeção veterinária, feita logo depois, encontrou resquícios de sangue.
Segundo informações do jornal O Globo, após a volta de Veniss, o cavalo não estava sangrando, mas tinha uma espécie de assadura, que pode ter sido causada pelo contato com a barrigueira. Quando o animal saiu da pista, passou por uma primeira avaliação, que não detectou o machucado. Somente em seguida, já durante o banho, o segundo exame encontrou vestígios de sangue.
Como nessa edição de Olimpíadas não há descarte de resultados, o Brasil não tem mais chances de se classificar à fase final, que vai reunir as dez melhores equipes. O Brasil era cotado para disputar medalha na categoria. A equipe brasileira desta edição das Olimpíadas foi com Rodrigo Pessoa, Stephan de Freitas Barcha e Pedro Veniss,
Em Paris, as disputas por equipes e individual são distintas. Na segunda, dia 5, acontecem as eliminatórias do individual, com o Brasil podendo escalar três conjuntos. Os 30 melhores conjuntos voltam para a final na terça, 6.