Dia do Esportista: como as leis de incentivo estão transformando o esporte brasileiro
Captação de mais de R$ 1 bilhão impulsionou atletas como Rebeca Andrade, Isaquias Queiroz e Rafaela Silva


Redação Exame
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 12h02.
O Dia do Esportista é celebrado nesta quarta-feira, 19 de fevereiro. A data surgiu após a criação da Lei n° 8.672, popularmente conhecida como Lei Zico, em 1993, para conscientizar e, principalmente, incentivar a prática esportiva. Além da celebração, a data é uma oportunidade para debater como as leis podem estimular as atividades físicas no país.
A Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), sancionada em 2006, se consolidou como uma importante ferramenta no apoio financeiro e social. Por meio da renúncia fiscal, ela direciona recursos para a realização de eventos esportivos.
“A Lei de Incentivo ao Esporte é muito importante para o desenvolvimento dos atletas. Ela entrega os recursos necessários para terem melhores condições de treino e estrutura e competirem a nível nacional e internacional. No Dia do Esportista, devemos lembrar a relevância desta lei, seja na captação de recursos para o desenvolvimento esportivo ou como peça fundamental na transformação social do país", destaca Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, startup que conecta empresas e investidores com projetos de impacto positivo.
Em 2024, a captação de recursos superou R$ 1 bilhão, sendo distribuída entre diversas modalidades. Esse valor contribuiu para o desenvolvimento de atletas de destaque, como os medalhistas olímpicos Rebeca Andrade, que iniciou sua carreira no projeto social Iniciação Esportiva da Prefeitura de Guarulhos (SP) e treinou no projeto Futuro Campeão da Confederação Brasileira de Ginástica, Isaquias Queiroz, que deu os primeiros passos na canoagem através do projeto Remando em Águas Baianas e Rafaela Silva, que se destacou no judô através do Instituto Reação.
Os três nomes citados são multicampeões por suas modalidades. Rebeca conquistou seis medalhas nas últimas duas edições dos Jogos Olímpicos, sendo duas de ouro, três de prata e uma de bronze. Rafaela foi campeã olímpica em sua categoria na Rio-2016 e bronze por equipes em Paris. Já Isaquias levou o ouro em Tóquio-2020, duas pratas e um bronze na Rio-2016 e uma prata em Paris-2024. Além disso, todos foram ganhadores do Prêmio Brasil Olímpico de Atleta do Ano, com nove troféus no total.
“O sucesso de atletas como Rebeca Andrade, Isaquias Queiroz e Rafaela Silva é fruto não só do talento, mas de oportunidades, incentivo e investimentos. Todo campeão, antes do sucesso, precisa ser lapidado. E a Lei de Incentivo ao Esporte oferece a estrutura e os recursos necessários para que esses atletas possam se desenvolver e, consequentemente, brilhar no cenário mundial”, finaliza Vanessa Pires.
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