Copa do Mundo 2026: torneio será dividido entre México, Estados Unidos e Canadá (Fifa/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 10h46.
A Copa do Mundo Fifa sempre nos conta uma bela história: seja de um projeto de anos, como foi o título da Alemanha em 2014, de superação, como a do Brasil em 2002 ou da grande final entre Argentina x França, que resultou no título da seleção de Lionel Messi em 2022. A competição é envolvida por uma série de narrativas, que começam a ser contadas a partir do primeiro dia de preparação para o Mundial.
E além da própria seleção, muitos amantes do futebol gostam de adotar um país "azarão" durante a Copa. Seleções menores que, com menos sofisticação e recursos que Brasil, Argentina, França ou Holanda, conseguem feitos incríveis no maior campeonato do mundo.
Em 2022, foi o caso do Marrocos, o primeiro time africano a se classificar para a semifinal do Mundial. O time de Ziyech, Hakimi e Mazraoui venceu Portugal, de Cristiano Ronaldo, Espanha e Bélgica, encantando a todos ao redor do mundo.
Com o novo formato do Mundial, que teve um aumento de 32 para 48 seleções, há espaço para novos azarões. Veja alguns deles:
A ilha possui apenas 155 mil habitantes e 444 km², sendo o menor país a se classificar para para a Copa do Mundo, tanto em população quanto em superfície.
O país, localizado há 60 km da costa da Venezuela, também conta com o técnico mais velho da história da competição, o holandês Dick Advocaat, de 78 anos.
Seus grandes destaques são os irmãos Leandro e Juninho Bacuna, holandeses que optaram por defender Curaçao e sendo peças-chave para a estratégia do país na Copa.
O pequeno arquipélago falante de português no Oceano Atlântico chegou a Copa pela primeira vez ao vencer eSwatini por 3x0 no Estádio Nacional da capital cabo-verdiana.
A vitória fez com que a equipe fosse a primeira colocada no seu grupo das eliminatórias africanas, ficando a frente de Angola e Camarões, grandes seleções africanas.
Estreante asiático, a seleção do Uzbequistão conseguiu sua vaga na Copa de 2026 dirigida pelo ex-zagueiro italiano Fabio Cannavaro, campeão do mundo pela Itália em 2006.
Apesar de parecer novidade, há anos o país investe em futebol: em 2008, o clube Bunyodkor anunciou a contratação de Rivaldo e de Zico como técnico.
Na Copa da Ásia, os uzbeques chegaram às semifinais em 2011 e às quartas de final em 2023.
Outro estreante do continente asiático, a Jordânia também desenvolveu seu futebol nos últimos anos. O país chegou à final da Copa Asiática de 2023, eliminando na semifinal a Coreia do Sul, potência da região.
Após nove tentativas frustradas, a Jordânia rompeu finalmente a barreira histórica e garantiu sua vaga na Copa, com quatro vitórias consecutivas nas eliminatórias, incluindo uma goleada de 7 a 0 sobre o Paquistão.
Com uma vitória por 3 a 0 sobre o Omã, os jordanianos confirmaram sua estreia no torneio mais assistido do mundo.
Mesmo mergulhado em um conflito armado, o futebol do Haiti se superou e conseguiu a classificação para a Copa do Mundo Fifa 2026, pela primeira vez desde 1974, vencendo a Nicarágua e a Costa Rica.
Seu técnico, o francês Sebastien Migne, de 52 anos, jamais pisou no país por conta da violência que assola o território.
Com um maior número de seleções na Copa, mais histórias de superação poderão ser contadas. Ainda concorrem a uma vaga países como Iraque, República Democrática do Congo, Nova Caledônia e Suriname.