Três dias depois da polêmica, Messi jogou no Japão (Carmen Mandato /Getty Images)
Repórter colaborador
Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 06h13.
A organizadora do polêmico amistoso entre Inter Miami, de Lionel Messi, e Hong Kong Team, anunciou nesta sexta-feira, 9, que irá reembolsar em 50% aqueles que foram ao Hong Kong Stadium e não viram o craque argentino sequer entrar em campo por alguns minutos. Estima-se que 38 mil pessoas estavam nas arquibancadas.
Segundo o contrato estipulado entre a Tatler Asia, que organizou o jogo do último domingo, e autoridades locais, Messi deveria jogar "por pelo menos 45 minutos". Ele nem chegou a levantar do banco de reservas.
Com o jogo se encaminhando para o final, o público começou a entoar vaias, principalmente quando Messi aparecia no telão. Muitos torcedores deixaram o estádio antes do apito final.
"Nós queremos pedir desculpas a todos aqueles que ficaram desapontados no jogo de domingo. Era um evento que queríamos que trouxesse orgulho para Hong Kong e que trabalhamos arduamente por meses, tornou-se fonte de desgosto", disse a empresa em comunicado divulgado nesta sexta. A Tatler Asia também disse que os reembolsos começarão a ser pagos em março.
Até as 14h de sexta-feira (horário local), o "SAC" da organizadora do amistoso havia recebido 1.303 reclamações relacionadas ao jogo. Dentre elas, 1.038 foram registradas por consumidores locais, enquanto os 265 casos restantes foram relatados por turistas. O ingresso mais caro da partida chegou a ser vendido por US$ 623.
Oficialmente, Messi ficou fora da partida por ter um "incômodo muscular". Muitos, porém, acreditam que questões políticas envolvendo China e Hong Kong pesaram na decisão. Três dias depois, o craque argentino jogou partida amistosa no Japão.