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Qual é o papel do mercado financeiro no combate às mudanças climáticas

Evento do Fundo Monetário Internacional discute ações do mercado para colaborar com a recuperação verde durante a pandemia

Kristalina Georgieva, diretora do FMI: fundo discute papel do mercado financeiro no clima em evento (Peter Foley/Bloomberg)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 8 de dezembro de 2020 às 10h45.

Para serem capazes de cumprirem suas metas de redução do impacto ambiental causado pelas emissões de carbono e desmatamento em massa, os países precisam da colaboração do mercado financeiro. O papel desse agente e das empresas no combate à emergência climática global serão tema de evento promovido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), nesta terça-feira, 8.

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Irão participar do debate Kristalina Georgieva, diretora do FMI e o presidente do Banco Central da Inglaterra, Mark Carney, que também é conselheiro financeiro da Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP26, e enviado especial da ONU para as ações do clima e finanças. O evento começa às 13h e será transmitido no Youtube (link abaixo).

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A agenda ESG

Em pauta mesmo durante a crise do coronavírus, a emergência climática tem tido papel prioritário na agenda do FMI desde a chegada de Georgieva, em setembro do ano passado. Em janeiro, durante a Conferência em Davos, na Suíça, o FMI divulgou o relatório que antecipa o cenário econômico mundial, e deu destaque à pauta ambientalista. O Fórum também chamou as mudanças climáticas de “principal risco para a década”.

Em outubro, durante encontro virtual com ministros da economia de 52 países, a diretora do Fundo também expressou preocupação de que países fossem incapazes de cumprir com as metas do Acordo de Paris, que prevê redução de 25% a 50% das emissões de carbono nos próximos dez anos, e pediu aos principais emissores que adotem um piso para o preço do carbono, além de incluir investimentos verdes entre os valores gastos para conter os impactos econômicos da pandemia.

Já Carney apresentou, no início do ano, propostas para o “finanças verdes”, conjunto de estratégias para estimular a participação do mercado financeiro britânico em projetos sustentáveis que possam frear as mudanças climáticas.

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