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Os impactos do programa Pintar o Bem na agenda ESG da Suvinil

Celdia Bittencourt, gerente sênior de serviços ao mercado, atendimento ao cliente e CX da empresa, fala sobre as conquistas do programa e outras iniciativas sociais da marca

(Exame/Divulgação)
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Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 09h30.

Determinada a colorir o mundo de maneira mais sustentável, a Suvinil lançou, em 2020, o Pintar o Bem. Inicialmente, o objetivo do programa era dar auxílio financeiro para pintores e pintoras, que ficaram sem trabalho de uma hora para a outra. “O elo mais fraco desse segmento é o dos profissionais da pintura”, lembrou Celdia Bittencourt, gerente sênior de serviços ao mercado, atendimento ao cliente e customer experience (CX) da Suvinil, em entrevista concedida à EXAME Solutions ( assista na íntegra a seguir ). “Muitos deles ficaram sem sustento, pois ganham por dia e por obra, que foram interrompidas.”

Para tentar minimizar o problema, a marca angariou quase R$ 2 milhões, que foram direcionados para os profissionais da área como renda complementar. Passado o período mais duro da pandemia — durante o qual um número significativo de pintores não ficou desamparado graças à iniciativa da marca —, a Suvinil decidiu repaginar o Pintar o Bem. “Resolvemos ancorar nossa estratégia na educação, que enxergamos como uma alavanca de prosperidade social”, explica Celdia. “Passamos a mirar a capacitação e a valorização dos profissionais do segmento.”

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O objetivo do novo Pintar o Bem é ensinar português, matemática, empreendedorismo e o que mais for preciso para que os pintores e as pintoras alavanquem suas carreiras — o foco é em profissionais que se encontram em situação de vulnerabilidade. Durante a entrevista, Celdia lembrou que conheceu um participante que conseguiu conquistar um emprego com carteira assinada graças aos aprendizados disponibilizados pelo programa. “Isso é uma vitória para nós”, afirma a gerente sênior.

Uma pesquisa realizada com todos os participantes constatou que eles ganharam, em avanço escolar, dois anos e meio. E que 40% deles continuam a ganhar dinheiro com a pintura. Mais um dado significativo: 96% relataram que o programa impactou fortemente a vida deles. “De alguma forma, o Pintar o Bem ajudou a aumentar a geração de renda dos participantes e melhorou o conhecimento deles como um todo”, resumiu a executiva.

A Suvinil é um negócio da Basf, que tem o propósito de criar químicas para um futuro sustentável. Além do Pintar o Bem, a marca tem diversos programas que contribuem com a capacitação dos profissionais da pintura. É o caso do Pintou Parceria Suvinil. Criado em 2022, dispõe de uma conta no Instagram com quase 66 mil seguidores — reúne conteúdos a respeito de treinamentos e produtos. Já a página no Facebook do Pintou Parceria Suvinil Comunidade tem quase 28 mil inscritos.

“Temos um canal no YouTube com vídeos com mais de 1 milhão de visualizações e treinamos quase 80 mil pessoas por ano, sempre valorizando a profissão de pintores e pintoras”, afirmou Celdia.

Outra iniciativa que a enche de orgulho é a Pintou Mulher, que reafirma a participação feminina no cenário da construção civil. “Há mulheres que não encontram espaço para trabalhar como pintoras, embora sejam perfeitamente capazes de desempenhar essa função”, lembrou. “Queremos ajudar a mudar esse cenário.”

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