COP da biodiversidade, na Colômbia, é ameaçada por dissidentes das Farc
A COP16, em Cali, deve reunir 12 mil visitantes e segurança é o principal risco até o momento; guerrilheiros são contra a militarização da cidade por americanos
Agência de notícias
Publicado em 16 de julho de 2024 às 18h21.
Última atualização em 24 de julho de 2024 às 14h12.
A segurança da reunião de cúpula mundial em Cali, prevista para acontecer de 21 de outubro a 2 de novembro, ficará a cargo do Estado colombiano e da polícia da ONU, mas é uma preocupação das autoridades, diante de ataques do EMC com explosivos em localidades próximas.
A ministra colombiana do Meio Ambiente, Susana Muhamad, disse em maio à AFP que o governo avaliava a situação da ordem pública no departamento de Vale do Cauca, cuja capital é Cali, e no vizinho Cauca para a COP16.
Naquele momento, os rebeldes do EMC haviam realizado um atentado com moto-bomba em Jamundí, a 18 km da sede da reunião, em uma semana violenta, que deixou civis e policiais mortos em diferentes povoados. As forças militares responderam com uma operação que mobilizou 6 mil soldados em Cauca.
Com os reforços, a terceira maior cidade da Colômbia vai contar com 12 mil soldados durante a COP16. O governo afirma que não pretende mudar o local da reunião de cúpula da ONU, que vai receber pelo menos 12 mil visitantes, embora vereadores locais tenham alertado para o risco representado pelos ataques de dissidentes.