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A Mágio usa cacau 100% da Amazônia brasileira, proveniente principalmente do Pará (Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 17 de dezembro de 2025 às 15h12.
Última atualização em 17 de dezembro de 2025 às 15h13.
A Mágio Chocolates, biotech especializada em cacau nativo da Amazônia acaba de lançar uma coleção de chocolates para chamar a atenção da preservação da floresta.
Desenvolvida em parceria com os povos indígenas Yanomami e Ye'kwana, os produtos trazem embalagens ilustradas com fotografias do renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado.
Os chocolates também reproduzem formas de folhas, sementes e grafismos da floresta, inspirados diretamente no repertório visual das aldeias retratadas pelo fotógrafo e seu vasto legado ambiental.
"Queremos que cada caixa seja um convite para valorizar a floresta e a cultura amazônica, além de reconhecer seus guardiões", afirmou Renan Tanzillo, diretor de marketing da Mágio. "A conservação é prerrogativa de preservar a nós mesmos, seres humanos."
As embalagens também foram concebidas como peças de design, com formatos variados que incluem caixas retangulares, edições especiais e estruturas modulares revelando fotografias originais ao serem abertas.
A iniciativa reforça o modelo de negócio da empresa, com foco na cadeia produtiva sustentável e lucrativa de cacau e cupuaçu nativos, promovendo o bem-estar e rendas das comunidades produtoras e colaborando com proteção da biodiversidade.
Hoje, 100% do cacau utilizado vêm do bioma amazônico, proveniente principalmente do Pará.
A conexão entre a marca e o fotógrafo nasceu da parceria de longa data que a Mágio mantém com a Hutukara Associação Yanomami, a Associação Wanasseduume Ye'kwana e o Instituto Socioambiental (ISA). Segundo Stefano Arnhold, fundador do Instituto BKK e apoiador da empresa, o alinhamento de propósitos foi fundamental para viabilizar o projeto.
Os povos Yanomami e Ye'kwana compartilham a Terra Indígena Yanomami e mantêm relação de cooperação, unindo forças especialmente para proteger o território contra invasões como o garimpo ilegal. Segundo a Magio, a coleção limitada reforça seu compromisso em conectar consumidores com saberes ancestrais e os sabores das comunidades tradicionais.
"O trabalho do Sebastião Salgado foi muito importante para mostrar os Yanomami com respeito", afirmou Davi Kopenawa Yanomami, presidente da Hutukara Associação Yanomami e principal porta-voz do povo que habita território equivalente ao dobro do tamanho da Suíça na fronteira entre Brasil e Venezuela.
"Ele era um amigo do povo da floresta e visitou comunidades, onde fotografou meus parentes e minha família", completou a liderança indígena.
O presidente da Associação Wanasseduume Ye'kwana, Julio Ye'kwana, acrescentou que o fotógrafo trouxe um olhar "profundo de respeito, cuidado e valorização que toca a alma".
"Suas imagens celebram nossa história, nossa cultura, nossa terra e a essência da Amazônia, permitindo que o mundo nos reconheça", finalizou.
Como missão, a marca quer criar uma experiência sensorial que une arte, sabor e consciência socioambiental.