ESG

Alemanha propõe um “clube do clima” para evitar atritos comerciais

Sugestão é para que a União Europeia e outras grandes potências criem um fórum para debater tarifas ambientais, como o imposto de carbono na fronteira

A chanceler alemã Angela Merkel: sugestão de criar o clube veio do vice-chanceler, Olaf Scholz, apóis conversa com o primeiro-ministro português (ANNEGRET HILSE/POOL/AFP/Getty Images)

A chanceler alemã Angela Merkel: sugestão de criar o clube veio do vice-chanceler, Olaf Scholz, apóis conversa com o primeiro-ministro português (ANNEGRET HILSE/POOL/AFP/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 22 de maio de 2021 às 17h38.

A Alemanha quer que a União Européia crie um "clube do clima" com outros países como os Estados Unidos, Japão e possivelmente até a China para evitar atritos comerciais ligados a tarifas ambientais, como o anteriormente discutido "imposto de fronteira de carbono".

O vice-chanceler alemão e ministro das Finanças, Olaf Scholz, disse neste sábado, após conversas com o primeiro-ministro de Portugal Antonio Costa, atualmente na presidência rotativa da UE, que a Europa deve se envolver com outros países para chegar a um acordo sobre regras conjuntas e padrões comuns em prol da redução das emissões de carbono.

Scholz disse que as medidas de proteção climática terão impacto na competitividade das empresas alemãs e europeias, especialmente aquelas dos setores de uso intensivo de energia.

“Portanto, é sensato não discutir apenas como a União Europeia pode fazer isso e sim como poderíamos evitar as dificuldades em termos de competitividade no mercado global”, disse ele.

A UE deve abordar outros países como os Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, Japão e China para discutir e possivelmente chegar a acordo sobre as mesmas etapas e princípios.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaMudanças climáticasUnião Europeia

Mais de ESG

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"