Ano novo: Rio de Janeiro terá palcos com festas (Antonello/Reuters)
Redação Exame
Publicado em 25 de dezembro de 2025 às 17h39.
O réveillon do Rio de Janeiro deve injetar cerca de R$ 3,34 bilhões na economia da cidade, valor 6% superior ao registrado na virada de 2024 para 2025. O levantamento foi realizado pela prefeitura, por meio da Riotur, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Instituto Fundação João Goulart.
Estima-se que mais de 5 milhões de pessoas participem das comemorações espalhadas pelo município, sendo que Copacabana deve receber metade desse público, entre moradores e turistas.
Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, a festa já é consolidada e exerce papel importante na economia local, atraindo visitantes de diversas regiões.
“É um evento fundamental para o Rio, pois já entramos no novo ano com acentuada movimentação econômica, inferior apenas ao Carnaval”, diz Lima.
A estimativa de impacto econômico considera os dados das notas fiscais diárias de serviços diretamente ligados à festa, de acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda.
“O Réveillon do Rio é muito mais do que a maior virada do mundo. A análise evidencia sua relevância como indutor da atividade econômica, com efeitos diretos sobre setores como hospedagem, alimentação, transporte e serviços”, afirma o presidente da Riotur, Bernardo Fellows.
Na Praia de Copacabana, o Palco Rio, principal do evento em frente ao Copacabana Palace, terá shows de Gilberto Gil e Ney Matogrosso, além de apresentações de Alcione, João Gomes, Iza, DJ Alok, Belo e da escola de samba Beija-Flor.
O Palco Samba, próximo à Rua República do Peru, contará com Roberta Sá, Mart’nália, Diogo Nogueira, o Bloco da Preta com novo vocalista, o Feyjão e a escola de samba Grande Rio.
Já o Palco Leme, voltado à música gospel, terá shows de Midian Lima, Samuel Messias, Thalles Roberto e do grupo de pagode gospel Marcados.