Empresas de bilionários receberam apoio do BNDES
O BNDES vem apoiando silenciosamente as empresas controladas por muitos dos bilionários do país, como Globo, JBS, Votorantim, BRF, Riachuelo, Natura e Boticário
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2015 às 17h28.
O BNDES vem apoiando silenciosamente as empresas controladas por muitos dos bilionários brasileiros .
Mais de duas dúzias das pessoas mais ricas do país têm participações em empresas que receberam empréstimos ou investimentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, sendo que a maioria das firmas que tomaram empréstimos contou com taxas abaixo do mercado pelo menos uma vez.
Isso inclui a maior parte dos brasileiros que compõem o Bloomberg Billionaires Index.
Detalhes de alguns empréstimos do banco -- R$ 320 bilhões (US$ 102 bilhões) no Brasil desde 2012, além de US$ 11,9 bilhões para empréstimos no exterior desde 2007 -- foram divulgados na semana passada, em meio à crescente pressão para que a instituição abra suas contas.
Os laços financeiros do banco com as grandes empresas do Brasil, muitas delas doadoras frequentes de campanhas eleitorais, está colocando a presidente Dilma Rousseff e o Supremo Tribunal Federal, a corte máxima do país, em lados opostos do debate.
O Supremo está pedindo uma maior transparência e Dilma vetou uma proposta para acabar com as regras de sigilo bancário que ocultam os negócios do BNDES.
“Os subsídios do BNDES para grandes grupos não necessariamente levaram a um investimento ou desempenho maior nos últimos anos”, disse Sergio Lazzarini, professor da Faculdade de Negócios Insper, de São Paulo, e coautor de um livro sobre o banco de desenvolvimento.
“Ao expor dados de nível empresarial, o BNDES agora terá que justificar melhor por que o banco financiou uma empresa em particular e a que custo”.
O banco disse, em resposta enviada por e-mail, que seus empréstimos e investimentos visam a criar empregos brasileiros e não a apoiar indivíduos ricos.
As novas regras visam a afastar as grandes empresas, que respondem por cerca de dois terços dos financiamentos do banco, dos empréstimos do BNDES oferecendo incentivos para que elas também emitam debêntures.
Inquérito preliminar
Uma decisão judicial de 25 de maio exigiu que o banco de propriedade do Tesouro Nacional forneça a auditores do governo detalhes de sua relação financeira com o maior frigorífico do mundo, a JBS SA, controlada pelos cinco filhos bilionários do fundador José Batista Sobrinho.
O escândalo de corrupção na companhia petrolífera estatal Petrobras também subiu a pressão para que o BNDES aumente a transparência de seus empréstimos para as empreiteiras citadas na investigação.
No mês passado, procuradores da República abriram um inquérito preliminar para apurar se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou suas conexões para convencer o BNDES a fornecer empréstimos para os projetos do conglomerado Odebrecht SA em outros países, incluindo Cuba, onde as taxas aplicadas pelo BNDES foram tão baixo quanto 4,4 por cento.
Lula, o BNDES e a Odebrecht negaram qualquer irregularidade.
Bonds locais
A Votorantim Cimentos SA garantiu um empréstimo em várias parcelas com taxas tão baixos quanto 3 por cento em 2013 -- um terço do custo dos debêntures de vencimento similar que a empresa emitiu naquele ano.
De propriedade da bilionária família Ermírio de Moraes, as unidades de aço e metais da Votorantim também contaram com taxas tão baixas quanto 3 por cento para empréstimos que totalizaram R$ 560 milhões.
Em operação separada, o BNDES emprestou R$ 1,2 bilhão para a empresa de celulose do grupo, na qual possui uma participação de 30 por cento.
Ermírio Pereira de Moraes e Maria Helena Moraes Scripilliti, membros da família, possuem, cada um, uma fortuna avaliada em US$ 4,9 bilhões. Um porta-voz da Votorantim preferiu não comentar.
O homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, tem uma participação na rede varejista Lojas Americanas SA, que recebeu um empréstimo de R$ 1,2 bilhão em março de 2014.
Ele divide o controle da rede com seus sócios Carlos Sicupira e Marcel Telles, terceira e quarta pessoas mais ricas do Brasil, segundo o Bloomberg index.
O bilionário Abílio Diniz tem uma participação de US$ 635 milhões na empresa de alimentos BRF SA.
A firma recebeu um empréstimo de três anos de R$ 812 milhões em 2012 a uma taxa de 2,5 por cento. Diniz, presidente do conselho, investiu na BRF em 2013.
Em abril, a empresa aprovou planos para contrair mais dívidas com o BNDES. Um porta-voz disse que os empréstimos do BNDES para a BRF somam apenas 3 por cento de sua dívida total.
Inovação, pesquisa
A Globo, império de mídia controlado pelos três filhos bilionários do fundador Roberto Marinho, recebeu uma injeção de capital do banco para sua unidade de cabo quando enfrentou problemas financeiros, em 2002. Desde então, a empresa não recebeu novos financiamentos.
Entre as demais empresas de indivíduos bilionários que receberam empréstimos do BNDES estão a Camargo Corrêa SA, da família Camargo, a Rede D’Or São Luiz, de Jorge Moll, a Sucocítrico Cutrale, de José Luís Cutrale, a EMS, de Carlos Sanchez, o Grupo Boticário, de Miguel Krigsner, a Lojas Riachuelo SA, de Nevaldo Rocha, e a Natura Cosméticos SA, de Antonio Luiz Seabra, segundo o site do banco.
Porta-vozes da EMS e da Natura disseram que os empréstimos são utilizados para financiar inovação e pesquisa. Uma porta-voz do Boticário disse que os empréstimos apoiaram pequenos empreendedores financiando a expansão de suas franquias.
Uma porta-voz da Rede D’Or disse que os empréstimos representam 3 por cento da dívida da empresas. As demais empresas preferiram não comentar.
Posição no ranking mundial: 26º lugar
O empresário Jorge Paulo Lemann, maior acionista da Ambev, Burguer King e sócio da gestora 3G Capital, segue como a pessoa mais rica do país – mas com uma fortuna bem maior que a acumulada no ano passado. Em um ano, segundo a Forbes, Lemann viu sua fortuna subir de US$ 19,7 bilhões para os atuais US$ 25 bilhões, valor suficiente para que ele escalasse da 34ª posição para a 26ª entre as pessoas mais ricas do mundo.
Posição no ranking mundial: 52º lugar
Em um ano, a fortuna do banqueiro Joseph Safra subiu o suficiente para que ele saltasse do 55º lugar entre os mais ricos para a posição 52ª, com uma fortuna estimada em US$ 17,3 bilhões. Entre os brasileiros, Joseph permanece na segunda posição entre os mais ricos.
Posição no ranking mundial: 89º lugar
A fortuna de Marcel Telles, sócio de Lemann na AB InBev, dona da Ambev, saltou de US$ 10,2 bilhões para US$ 13 milhões em 2015. Com isso, Telles permanece no 3º lugar entre os brasileiros. Mas na lista de mais ricos do mundo quanta diferença: ele subiu da 119º posição para o 89º lugar.
Posição no mundo: 110º lugar A valorização e estratégia da AB Inbev fizeram com que Carlos Alberto Sicupira, também sócio de Lemann e Telles na companhia, galgasse mais uma posição entre os mais ricos do Brasil e do mundo. A fortuna do empresário subiu, em um ano, de US$ 8,9 bilhões para US$ 11,3 bilhões, subindo da 146ª posição para o 110º lugar no ranking.
Posição no ranking mundial: 165º lugar
José Roberto (esq.), Roberto Irineu (centro) e João Roberto Marinho, sócios das Organizações Globo, aparecem no 165º lugar no ranking mundial, com US$ 8,2 bilhões cada um. A fortuna deles caiu de 2014 para 2015, segundo a Forbes – o ano passado, o valor era estimado por herdeiro era de US$ 9,1 bilhões.
Posição no ranking mundial: 330º lugar
Aos 32 anos, Eduardo Saverin é o brasileiro mais jovem a participar da lista dos mais ricos do país, com uma fortuna de US$ 4,8 bilhões – entre os mundiais, ele fica na 14ª posição entre os mais jovens e no 330º entre os mais ricos do planeta. O co-fundador do Facebook vem, aos poucos, multiplicando sua fortuna. Em 2013 ele tinha estimados US$ 2,2 bilhões e, no ano passado, US$ 4,1 bilhões.
Posição no mundo: 369º lugar
Entrar no Conselho do Carrefour Brasil, com a compra de 10% das ações da empresa, e permanecer na presidência do Conselho da BRF, bem como vender a participação que ainda detinha no Grupo Pão de Açúcar fez bem para a fortuna de Abilio Diniz . Neste ano, o empresário volta a participar do seleto grupo de brasileiros entre os dez mais ricos do país, com uma fortuna estimada pela Forbes de US$ 4,4 bilhões - o valor era estimado em US$ 2,8 bilhões em 2014. Com uma riqueza maior, Diniz fica em 7º lugar entre os brasileiros mais ricos e salta da 609ª para a 369ª posição entre os bilionários do mundo.
Posição no ranking mundial: 462º lugar A fortuna do empresário Francisco Ivens de Sá Dias Branco, presidente do conselho de administração e acionista da fabricante de alimentos M. Dias Branco, encolheu de US$ 4,1 bilhões, em 2014, para US$ 3,7 bilhões em 2015, segundo estimativa da Forbes. A queda fez com que Dias Branco caísse do 367º para 462º lugar entre os mais ricos do mundo.
Posição no mundo: 512º lugar
Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis desde 1998, foi outro que viu sua fortuna cair em um ano de US$ 3,8 bilhões para US$ 3,4 bilhões. Foi da 396ª posição entre os mais ricos do mundo para o 512º lugar.
Posição no mundo: 603º lugar Dono do banco Alfa, Aloysio de Andrade Faria ocupa o 12º lugar entre os brasileiros bilionários, com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões – na lista anterior, sua fortuna de US$ 3,3 bilhões. Aos 94 anos, o banqueiro aparece no ranking na posição 603 – em 2014, ocupava o 483º lugar.
Posição no mundo: 628º lugar
O banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, caiu da 9ª posição entre os mais ricos do país para o 13º lugar com uma fortuna estimada em US$ 2,9 bilhões (em 2014, ela era avaliada em US$ 3,1 bilhões).
Posição no mundo: 737º lugar
José Luis Cutrale já figurou na lista de bilionários em 2000, mas retornou ao ranking apenas este ano, graças à compra da empresa norte-americana de bananas Chiquita, em 2014, por US$ 1,3 bilhão. O negócio foi fechado em parceria com o banco Safra. Cutrale, dono da maior empresa de laranjas do mundo, que leva seu sobrenome, acumulou uma fortuna de US$ 2,5 bilhões, segundo a Forbes, o suficiente para ocupar o 14º lugar entre os mais ricos do país e o 737º lugar entre os bilionários do mundo.
Posição no mundo: 737º lugar
O maior acionista da empresa brasileira farmacêutica EMS estreia na lista também em 14º lugar entre os mais ricos, com uma fortuna avaliada em US$ 2,5 bilhões.
Posição no mundo: 737º lugar
A fortuna de Alexandre Grendene Batelle, dono da Grendene, deu um grande salto de 2014 para 2015: de US$ 1,5 bilhão foi para US$ 2,5 bilhões. Nada mal para quem estrou na lista dos mais ricos do mundo no ano passado. Com isso, Grendene pulou da 1154ª posição entre os bilionários do mundo para o 737º lugar.
Posição no mundo: 737º lugar
Os irmãos do empresário Antonio Ermírio de Moraes (na imagem), donos do conglomerado Votorantim, Ermírio Pereira de Moraes e Maria Helena Moraes Scripilliti, aparecem em 14º lugar entre os brasileiros com uma fortuna estimada de US$ 2,5 bilhões cada um. Ele tem 82 e ela 84 anos.
Posição no mundo: 782º lugar
A fortuna do fundador da Amil, Edson de Godoy Bueno, diminuiu de US$ 2,6 bilhões para US$ 2,4 bilhões em 2015, segundo a Forbes. O empresário foi, assim, do 663º lugar entre os mais ricos do mundo para a posição 782 do ranking.
Posição no mundo: 810º lugar
Dono de 80% do Grupo Boticário, Miguel Krigsner estreou na lista da Forbes no ano passado com uma fortuna de US$ 2,7 bilhões. Em 2015, ele permanece na lista, mas com uma riqueza um pouco menor, de US$ 2,3 bilhões.
Posição no mundo: 894º lugar
Os irmãos Walther, Pedro, Fernando e João (imagem) Moreira Salles, da família fundadora do Unibanco, ocupam o 894º lugar entre os bilionários mundiais, com uma fortuna estimada de US$ 2,1 bilhões cada.
Posição no mundo: 949º lugar
As irmãs Rossana Carmargo de Arruda Botelho, Renata de Camargo Nascimento e Regina de Camargo Pires Oliveira Dias, herdeiras de Dirce Camargo, a mulher que foi por anos a mais rica do país, figuram na lista com US$ 2 bilhões cada, ocupando o 949º lugar no ranking mundial. Dirce morreu em 2013 aos 100 anos e era viúva de Sebastião Camargo, fundador do Grupo Camargo Corrêa.
Posição no mundo: 1054º lugar O cardiologista Jorge Moll Filho Neval aparece na lista deste ano com uma fortuna de US$ 1,8 bilhão, um valor acumulado desde a venda dos ativos de medicina diagnóstica Labs D'Or para o Fleury Laboratório, em 2010, por R$ 1 bilhão.
Posição no mundo: 1118º lugar
A fortuna de Dulce caiu de US$ 1,9 bilhão, em 2014, para US$ 1,7 bilhão de acordo com a estimativa do ranking da Forbes de 2015. A posição mundial da brasileira também teve queda da 931ª posição no ranking para o 1118º lugar.
Posição no ranking mundial: 1118º lugar A irmã de Alfredo Egydio, Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, também acionista da Itaúsa, tem uma fortuna estimada de US$ 1,7 bilhão – maior que a apresentada no ranking anterior, de US$ 1,1 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1118º lugar
Alfredo Egydio Arruda Villela Filho (primeiro à esquerda), da holding da Itaúsa, aumentou sua fortuna de US$ 1,5 bilhão para US$ 1,7 bilhão em 2015.
Posição no ranking mundial: 1118º lugar O fundador da fabricante de DVDs Videolar, Lírio Parisotto, estreou na lista da Forbes de 2013, com uma fortuna de US$ 2,4 bilhões. Neste ano, figura com um patrimônio estimado de US$ 1,7 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1190º lugar A fortuna de US$ 1,6 bilhão do banqueiro Julio Bozano é a mesma apresentada na lista da Forbes de 2014, mas a posição mundial dele caiu do 1092º lugar para a 1190ª posição.
Posição no ranking mundial: 1250º lugar Aos 77 anos, a herdeira do fundador do Bradesco, Lina Maria Aguiar, figura na lista com uma fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão. Sua irmã gêmea Lia aparece bem abaixo no ranking, na posição 1533 com uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1250º lugar Presidente do conglomerado de construção Andrade Gutierrez, Sergio Lins Andrade estreia na lista de bilionários neste ano com uma fortuna avaliada em US$ 1,5 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1250º lugar O fundador da Porto Seguro, Jayme Garfinkel, teve uma queda em sua fortuna de US$ 1,75 bilhão, em 2014, para US$ 1,5 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1324º lugar
Filha e herdeira de Pelerson Soares Penido, Ana Maria Marcondes Penido Sant’Anna tem uma participação de cerca de 12% na concessionária CCR e uma fortuna estimada pela Forbes de US$ 1,4 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1324º lugar
A fortuna do empresário e controlador da Cosan, Rubens Ometto SIlveira Mello, caiu US$ 500 milhões, estima a Forbes, para US$ 1,4 bilhão. Sua posição entre os mais ricos do país caiu também – na lista passada, o empresário figurava no 18º lugar entre os brasileiros mais ricos.
Posição no ranking mundial: 1324º lugar
O fundador do Grupo Guararapes, dono das lojas Riachuelo, aparece na lista com uma fortuna menor este ano – em 2014, ela era estimada em US$ 1,95 bilhão de dólares.
Posição no ranking mundial: 1324º lugar A fortuna do economista e dono da fabricante de cosméticos Natura, Antonio Luiz Seabra, caiu mais um pouco na lista deste ano. Em 2013, o patrimônio de Seabra era estimado em US$ 3,2 bilhões pela Forbes.
Posição no ranking mundial: 1415º lugar
A fortuna do empresário e filho do fundador da Casas Bahia caiu de US$ 1,9 bilhão para US$ 1,3 bilhão na lista da Forbes deste ano.
Posição no ranking mundial: 1284º lugar
Presidente da administradora de shopping centers Multiplan, José Isaac Peres aparee no ranking com a mesma fortuna do ano passado, de US$ 1,3 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1210º lugar Na mesma posição em que figura Lia Maria Aguiar, heredeira do Bradesco, está o empresário goiano João Alves de Queiroz Filho, fundador da Hypermarcas. O empresário entrou para o ranking no ano passado.
Posição no ranking mundial: 1605º lugar
Blairo Maggi, controlador do Grupo Maggi, um dos maiores produtores individuais de soja do mundo, fundado por seu pai, André Maggi, figura pela primeira vez na lista de bilionários brasileiros da Forbes. Blairo aparece no ranking ao lado de sua irmã, Lucia Maggi, e de seu cunhado Itamar Locks, casado com Vera Lucia Maggi Locks. Cada um deles tem uma fortuna estimada de US$ 1,2 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1638º lugar Não foi a fortuna do bispo Edir Macedo que diminuiu, foi a dos outros bilionários que aumentou e acabou levando o bispo para o fim da lista de bilionários brasilerios. Ao seu lado no ranking, com o mesmo valor de patrimônio, figuram outros dois nomes: Marli Pissollo, também da família Maggi, e Maurizio Billi, presidente da Eurofarma.Os dois estrearam na lista da Forbes neste ano.
Posição no ranking mundial: 1741º lugar
Daisy Igel, herdeira do fundador do grupo Ultra, Ernesto Igel, e dona de ações da Ultrapar, e Maria de Lourdes Egydio Villela, da holding da Itaúsa, aparecem na mesma colocação do ranking, com uma fortuna estimada de U$ 1 bilhão.
Posição no ranking mundial: 1741º lugar
Também dividem o 1741º lugar no ranking mundial com uma fortuna de US$ 1 bilhão os empresários Liu Ming Chung, nascido no Brasil e atual vice-presidente e CEO da Nine Dragon Paper, um dos maiores produtores de papel e derivados da Ásia, e Hugo Ribeiro, também da família Maggi, casado com Lúcia, filha do fundador da empresa.