Acompanhe:

Proteína pode substituir exercícios físicos e academia, diz estudo

Cientistas dos Estados Unidos apontam possível ligação entre acúmulo de Sestrin no organismo e resistência física

Modo escuro

Continua após a publicidade
 (Reprodução/Thinkstock)

(Reprodução/Thinkstock)

M
Maria Eduarda Cury

Publicado em 16 de janeiro de 2020 às, 15h56.

São Paulo - Pesquisadores da Universidade de Medicina de Michigan, nos Estados Unidos, podem ter descoberto uma maneira de fazer com que o corpo  humano se beneficie de um treino na academia sem ao menos sair de casa. Após estudarem, em moscas e camundongos, a classe de uma proteína natural chamada Sestrin, os cientistas descobriram que ela consegue imitar os efeitos do exercício e garante maior resistência.

Para testar a descoberta, os pesquisadores construíram uma espécie de escada rolante, onde treinaram as moscas de Drosophila por três semanas, para comparar seus níveis de resistência e habilidades os de moscas que haviam recebido injeções de Sestrin em seus músculos.

Jun Hee Lee, um dos professores da Universidade envolvidos no estudo, disse em comentário que ele e sua equipe observaram uma melhora na habilidade das moscas com Sestrin, além de terem desenvolvido maior resistência: Propomos que o Sestrin possa coordenar essas atividades biológicas ativando ou desativando diferentes vias metabólicas. Esse tipo de efeito combinado é importante para produzir os efeitos do exercício", completou.

Essas descobertas são capazes de, eventualmente, auxiliar os cientistas a achar uma maneira de diminuir a perda de massa muscular devido ao envelhecimento - já que analisaram que o Sestrin pode ficar armazenado nos músculos. Lee ainda auxiliou em outro estudo da Universidade Pompeu Fabra, na Espanha, que relatou que o Sestrin consegue prevenir a atrofia de um músculo que fica imobilizado por bastante tempo.

No entanto, suplementos da proteína ainda não serão comercializados: "As sestrinas não são pequenas moléculas, mas estamos trabalhando para encontrar moduladores de pequenas moléculas de sestrina", disse Lee. Antes de qualquer coisa, é necessário entender como o exercício físico produz a proteína para o organismo - algo que ainda não foi identificado pelos cientistas -, para que suas moléculas possam ser utilizadas como tratamentos futuros.

Últimas Notícias

Ver mais
Biden e Trump fazem campanha em Nova York
Mundo

Biden e Trump fazem campanha em Nova York

Há 17 horas

China processa EUA na OMC por políticas de subsídios discriminatórias para veículos elétricos
Mundo

China processa EUA na OMC por políticas de subsídios discriminatórias para veículos elétricos

Há um dia

PIB dos EUA cresce 3,4% no 4º trimestre de 2023, após revisão para cima
Economia

PIB dos EUA cresce 3,4% no 4º trimestre de 2023, após revisão para cima

Há um dia

Cidade de Baltimore, nos EUA, vai vender casas a US$ 1
Mundo

Cidade de Baltimore, nos EUA, vai vender casas a US$ 1

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais