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Para Musk, humanos poderão viver em uma grande redoma de vidro em Marte

Empresário que comanda a SpaceX deu mais detalhes de como pretende permitir que os humanos possam se estabelecer no planeta vizinho

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Marte: vida fora da Terra poderia ser, inicialmente, dentro de colônias espaciais gigantescas (Steven Hobbs/Stocktrek Images/Getty Images)

Marte: vida fora da Terra poderia ser, inicialmente, dentro de colônias espaciais gigantescas (Steven Hobbs/Stocktrek Images/Getty Images)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 20 de novembro de 2020 às, 14h24.

Elon Musk quer criar uma colônia e ter leis próprias em Marte. Mas isso não será feito sem uma grande estrutura. O empresário deu mais detalhes sobre o plano para permitir que humanos possam se estabelecer no planeta vizinho à Terra. Desta vez, o executivo que comanda a SpaceX informou que a ideia é de que sejam construídas gigantescas estruturas, semelhantes a redomas de vidro, para criar condições de vida semelhantes à de nosso planeta.

O plano é de que essas estruturas possam permitir que até 1 milhão de pessoas possam habitar Marte até o ano de 2050. As redomas seriam necessárias para prover o oxigênio necessário, controlar a pressão e a gravidade, além de, claro, permitir um controle de temperatura. A temperatura em Marte varia entre -125 graus até 22 graus Celsius.

A informação foi compartilhada por Musk em um tweet em que respondeu um usuário brasileiro sobre como seria a vida em Marte. O empresário sul-africano também disse que “eventualmente, o planeta iria adquirir características para suportar a vida, como a Terra”. Quando isso acontecer, a redoma não seria mais necessária para abrigar a vida humana em Marte.

Este tipo de mudança proposital, entretanto, é improvável de acontecer. Uma pesquisa científica aponta que seriam necessárias a explosão de 3.500 ogivas nucleares por dia para que pressão atmosférica marciana chegasse em níveis respiráveis próximos aos da Terra e que as calotas polares congeladas derretessem liberando dióxido de carbono.

E há um porém: todas essas explosões nucleares aumentariam consideravelmente o nível de radiação na superfície do planeta, o que poderia deixa-lo inabitável em outros aspectos. Para entender melhor, basta observar o que houve com Chernobyl, a cidade ucraniana que sofreu um acidente nuclear em 1986.

 

Questionado sobre esta dificuldade no plano de tornar Marte habitável, Musk afirmou que “o processo será lento demais para ser relevante na nossa vida”. Por isso o plano se concentra nas estruturas. “Uma futura civilização espacial, descobrindo as nossas ruínas, ficará impressionada que os humanos tenham chegado tão longe”, afirmou.

É claro que antes de pensar em construir qualquer coisa no planeta vermelho, é preciso primeiro chegar lá. A primeira nave da SpaceX com destino em Marte deve partir somente depois do ano de 2024.

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