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Nasa precisa dar mais atenção para o perigo de asteroides, diz cientista

Presidente da Planetary Society, Bill Nye fez cinco pedidos para o governo de Joe Biden em relação aos trabalhos que serão executados pela Nasa

Bill Nye: cientista comanda a Planetary Society (Rob Kim / Correspondente/Getty Images)
RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 12 de fevereiro de 2021 às 09h00.

O governo americano precisa olhar com mais atenção para asteroides potencialmente perigosos e que poderiam se chocar contra a Terra. Isso é o que diz o cientista Bill Nye, figura conhecida nos Estados Unidos e presidente da Planetary Society. Em uma carta aberta para o presidente americano Joe Biden, o pesquisador pede que o governo aprofunde e invista nos programas de ciência da Nasa.

Na carta aberta, enviada em formato de vídeo, Nye explica que a Planetary Society preparou um relatório detalhando cinco medidas que devem ser tomadas pelo governo americano em relação ao trabalho feito pela Nasa. Uma das demandas é para que o governo aumente o orçamento da agência em 5% por ano ao longo dos próximos cinco anos. Em 2021, a Nasa deve receber 23,2 bilhões de dólares.

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Com mais recursos o cientista entende que seria possível aumentar em 50 milhões de dólares a fatia dedicada ao Programa de Defesa Planetária, totalizando um orçamento de 200 milhões de dólares por ano para a divisão. O objetivo é “melhorar a detecção, rastreamento e caracterização de ameaças, apoiando um programa de voo permanente, além da observação terrestre esforços”, explica o cientista.

Um relatório produzido pela Planetary Society e enviado para Biden explica que “o surgimento e a disseminação do covid-19, junto com a turbulência da vida diária, criou uma nova familiaridade com as consequências de desastres de baixa probabilidade e alto impacto”. O documento diz ainda que “uma colisão com um grande objeto próximo à Terra é o desastre de “alto impacto” final, mas que pode ser evitado”.

Outra demanda é para que o presidente dos Estados Unidos dê sequência e até invista mais em programas científicos da Nasa que envolvem missões espaciais tripuladas para Lua e Marte. “A próxima década pode ser a época mais emocionante para a Nasa desde o pouso da Apollo na Lua”, diz Nye.

Durante a campanha presidencial, Biden pouco falou sobre este assunto e deu a entender que a Nasa focaria esforços em pesquisas relacionadas ao aquecimento global, diferentemente do que fez Donald Trump. O novo presidente americano assume o comando da agência em um momento crítico e no meio de uma nova corrida espacial.

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