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Instituto da UFF é interditado por risco de desabamento

Utilização do prédio de três andares, que tem laboratórios que servem para alunos dos cursos de farmácia e medicina, foi liberada parcialmente ontem

UFF: instituto da universidade foi interditado sob risco de desabamento (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 15h00.

Rio de Janeiro - Cerca de 1.600 alunos de biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, estão sem aulas há três dias devido à interdição do prédio onde funciona o Instituto de Biologia, que corre o risco de desabar, apresentando rachaduras, infiltrações e divisórias empenadas.

Apenas funcionários administrativos trabalhavam hoje (21) no local. Na secretaria do edifício, a informação é que as aulas estão suspensas pelo menos até a próxima segunda-feira.

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A utilização do prédio de três andares, que tem laboratórios que servem para alunos dos cursos de farmácia e medicina, foi liberada parcialmente ontem.

Na nota de esclarecimento publicada no site da universidade, a Superintendência de Arquitetura e Engenharia da UFF explicou que uma vistoria no prédio, feita segunda-feira (18), descartou risco iminente de colapso.

Foram retirados equipamentos e arquivos dos corredores e de alguns laboratórios, que representavam sobrecarga de peso nas lajes da edificação.

Em nota aberta, o Diretório Acadêmico Luiz Andrade, do Instituto de Biologia da UFF, informou que os estudantes decidiram em assembleia, segunda-feira (18), não irem à aula em solidariedade aos mais de 70 professores que haviam decidido pela paralisação das atividades por questões de segurança.

Os estudantes cobram a conclusão da nova sede do instituto, no campus do Gragoatá, obra iniciada há quatro anos.

O governo federal destinou cerca de R$ 7,9 milhões para a construção da nova sede, segundo dados publicados no site da UFF. A previsão de conclusão era 2011.

O investimento é parte do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), para construção de novos prédios e expansão da oferta de cursos de graduação.

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