Vacinas: ainda não existem tratamentos ou vacinas aprovados para o tratamento do covid-19 (iStock/Getty Images)
Victor Sena
Publicado em 29 de maio de 2020 às 18h48.
Última atualização em 29 de maio de 2020 às 21h46.
A farmacêutica Moderna disse nesta sexta-feira que começou a administrar sua vacina experimental contra o coronavírus a pacientes participantes de um estudo intermediário e que pode inscrever 600 pacientes.
Na última semana, a empresa anunciou que os testes de sua potencial vacina contra o coronavírus foram bem-sucedidos em humanos.
O teste foi preliminar e feito com 45 voluntários. Apesar do sucesso inicial, em que todos os voluntários desenvolveram anticorpos, os resultados do estudo foram questionados por especialistas, o que fez com que as ações da empresa caíssem no dia após alta forte.
Outras empresas farmacêuticas, como a Merck, também estão na corrida por uma vacina contra a covid-19.
Ainda não existem tratamentos ou vacinas aprovados para o tratamento do covid-19, a doença causada pelo coronavírus, e os especialistas prevêem que uma vacina segura e eficaz pode levar de 12 a 18 meses desde o início do desenvolvimento.
Embora ainda exista alguma desconfiança em relação ao resultado apresentado pela Moderna em seu primeiro teste, o banco Morgan Stanley elevou o preço-alvo da ação da empresa em 143%, passando de 37 dólares para 90 dólares.
Pelas projeções da instituição financeira, ainda há espaço para os papéis subirem 25,7%, considerando a cotação do último fechamento.
No mundo, a covid-19 já infectou quase 6 milhões de pessoas e levou mais de 360 mil a morte, de acordo com a Universidade Jonhs Hopkins.
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