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William e Kate, mais populares do que nunca com um novo bebê

O casal assume cada vez mais compromissos e ajuda a rainha Elizabeth II nas funções oficiais


	O príncipe William, da Inglaterra, a mulher, Kate, e seu filho George: uma nova menina, filha do casal, acaba de chegar ao mundo
 (John Stillwell/AFP)

O príncipe William, da Inglaterra, a mulher, Kate, e seu filho George: uma nova menina, filha do casal, acaba de chegar ao mundo (John Stillwell/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2015 às 10h14.

Londres - O nascimento neste sábado do segundo filho dos duques de Cambridge, William e Kate, uma menina, coincide com um momento de popularidade do casal, que assume cada vez mais compromissos e ajuda a rainha Elizabeth II nas funções oficiais.

Em meio a esta admiração, a soberana começou a deixar espaço ao príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono, ao lhe atribuir mais viagens ao exterior e deixá-lo participar das audiências de Estado que são realizadas no palácio de Buckingham.

O primogênito do príncipe Charles e da falecida Diana de Gales, de 32 anos, viu como sua agenda aumentou no último ano, o que é reflexo também, segundo os comentaristas reais, do ar fresco que fornece à monarquia britânica.

Estados Unidos, Japão e China foram alguns dos destinos que engrossaram a agenda de William em nível internacional, sem descuidar da seção nacional, já que os britânicos veem o casal real como muito adaptado aos tempos modernos.

Uma das últimas visitas de maior relevância foi a que o casal realizou aos Estados Unidos.

William e Kate foram há alguns meses ao monumento em Nova York dedicado às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 (11/9), e também participaram de vários atos benéficos e visitaram o edifício Empire State.

Como reflexo que William também desfruta de grande popularidade nos EUA, o príncipe foi recebido em Washington pelo presidente americano, Barack Obama.

Meses mais tarde, em fevereiro, o neto da rainha Elizabeth II realizou, a pedido do governo britânico, uma viagem oficial ao Japão e China, sozinho já que sua esposa não pôde acompanhá-lo por conta de seu avançado estado de gestação.

No Japão, o príncipe William se reuniu com os imperadores e visitou os locais mais afetados pelo terremoto e o devastador tsunami de março de 2011.

Depois do Japão, William foi à China, na primeira viagem de um membro da família real britânica ao país asiático em 30 anos.

Na China, o duque de Cambridge foi recebido pelo presidente Xi Jinping, em uma visita qualificada de "alto perfil" em representação de sua avó.

O líder chinês recebeu o príncipe no Grande Palácio do Povo de Pequim e o principal objetivo foi promover as relações culturais e empresariais entre os dois países.

Segundo os comentaristas britânicos, esta visita foi pensada para melhorar os vínculos bilaterais após a tensão surgida pela entrega a Pequim da ex-colônia britânica de Hong Kong em 1997, e após a declarada simpatia do príncipe Charles, herdeiro ao trono britânico, por Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos, mas a quem o governo chinês se nega a reconhecer.

A popularidade de William aumentou especialmente após seu casamento com a futura duquesa de Cambridge em 29 de abril em 2011 na Abadia de Westminster, em Londres, o mesmo templo onde se casou a rainha Elizabeth II com o duque de Edimburgo em 1947.

De fato, em algumas enquetes, William superou seu pai como popular membro da família real.

William e Kate também chegaram às redes sociais para se conectar melhor com seus concidadãos e, junto com o príncipe Harry, criaram uma conta na rede social Twitter desde a qual promocionam seus atos oficiais e fundações.

De fato, em relação às redes sociais, quando se soube que os duques de Cambridge esperavam seu segundo filho, o anúncio se tornou "trending topic" mundial com a hashtag #RoyalBaby.

Após uma infância em um entorno familiar difícil, pela separação de seus pais e a atenção constante da imprensa, o duque de Cambridge é visto como a figura que representa o ar fresco que a monarquia britânica precisava.

Prova do fato é que em setembro de 2013, deixou suas atividades nas Forças Armadas para se dedicar plenamento aos compromissos oficiais, a fim de se preparar para seu futuro papel como chefe do Estado. 

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